sábado, 27 de outubro de 2018

Edir Macedo processa Haddad por ser associado a ‘fundamentalismo’


Dono da Record, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus atacou petista em duas frentes, com um processo civil e outro criminal

Redação
BAHIA.BA
edir macedo foto facebook
Foto: Reprodução / Facebook

Dono da Record, o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, processou o presidenciável Fernando Haddad (PT), após ser associado pelo petista a um “fundamentalismo charlatão”, informa a Folha.
O líder religioso atacou o ex-prefeito de São Paulo em duas frentes judiciais, com um processo civil e outro criminal.
Em entrevista no último dia 12 de outubro, Haddad classificou seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), como “o casamento do neoliberalismo desalmado representado por Paulo Guedes” e o “fundamentalismo charlatão do Edir Macedo”.
Na última segunda-feira (22), Macedo pediu que fosse instaurada investigação criminal. Conforme o processo, o petista “zombou” do bispo e “dos dogmas” da Universal. Assim, “ofende a honra objetiva [de Macedo], por meio de atos intolerantes e difamatórios, perante os membros da Igreja Universal do Reino de Deus e sociedade. Ainda, ofende a honra subjetiva [do bispo], que nada mais é que o juízo que faz de si, acerca de seus próprios atributos, praticando, assim, atos injuriosos”.
Na ação civil, o líder religioso solicita que Haddad apague um tuíte com a entrevista e “se abstenha, de imediato, de todo e qualquer ato ofensivo e inverídico ao bom nome, imagem, honra e reputação” de Macedo.
O bispo ainda solicita uma retratação formal “por meio de mensagem falada ou escrita, em suas páginas oficiais no Twitter e Facebook”.
O pedido de indenização é de 83 salários mínimos, o que corresponde a aproximadamente R$ 77 mil.
Após apoiar os petistas Lula, em 2002, e Dilma Rousseff, em 2010, Macedo declarou voto em Bolsonaro uma semana antes do primeiro turno, por meio de uma mensagem no Facebook. Foi um retorno às suas origens antipetistas: em 1989, ele fez campanha aberta contra Lula.

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