terça-feira, 25 de setembro de 2018

Bolsonaro inclui defesa da prisão em segunda instância no plano de governo


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Charge do Oliveira (Arquivo Google)
Daniela Lima
Folha/Painel

Com o presidenciável sob ataque no horário eleitoral, auxiliares de Jair Bolsonaro (PSL) decidiram reforçar o discurso de combate à corrupção. O detalhamento do programa de governo do candidato trará a garantia de que ele vai manter em vigor, independentemente do Supremo Tribunal Federal, a autorização para prisão após condenação em segunda instância. O texto dirá que, se o Supremo mudar o entendimento atual, o capitão reformado vai enviar ao Congresso proposta que garanta a antecipação da pena.
Como o alvo mais famoso do atual entendimento do STF foi o ex-presidente Lula, a promessa do PSL também alimenta a polarização entre Bolsonaro e PT na eleição presidencial.
SOMA DOS FATORES – Aliados de Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência, avaliam que a aparente estabilização das intenções de votos do capitão reformado, registrada nesta segunda (24) pelo Ibope, está atrelada a vários fatores.
Os petistas acreditam que, além da artilharia pesada que vem sendo disparada pelo tucano Geraldo Alckmin na propaganda eleitoral, a sequência de polêmicas que envolveram o vice de Bolsonaro, general Mourão, e o “posto Ipiranga” da economia, Paulo Guedes, plantaram uma desconfiança no eleitor.
MEGAFONE – Ativistas que fazem oposição ao candidato do PSL articulam grande ato no dia 29. No Rio, a manifestação será artística. A cantora Teresa Cristina e o grupo de samba Pedra do Sal vão abrir o evento. Os organizadores estão atuam para que Elza Soares faça o encerramento.
A linha de frente da campanha #EleNão, que é contra a eleição de Bolsonaro, tenta convencer outras artistas internacionais a aderirem ao movimento. O grupo já acionou as cantoras Alicia Keys e Queen Latifah.
BAIXARIA VIRTUAL – O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, obteve uma vitória contra o Google e o YouTube na Justiça Eleitoral. O ministro Sergio Silveira Banhos determinou que o provedor excluísse da internet vídeo que apresentava o pedetista como dependente químico.
O filme utilizava montagens para transformar uma foto de um cigarro comum em um cigarro de maconha. O ministro, na decisão, frisou o direito à liberdade de expressão, mas ressaltou que há limites. “Não se pode entender lícita a conduta de difundir fatos sabidamente inverídicos”, disse.
CONTAGEM REGRESSIVA – Os dados que Antonio Palocci apresentou como provas das acusações que fez em sua delação premiada chegaram ao TRF-4. A partir de agora, caberá à Justiça definir os benefícios a que o ex-ministro vai ter direito.
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