Alckmin declarou o maior volume: R$ 43,4 milhões
Duas semanas após o início oficial da
campanha eleitoral, oito dos 13 candidatos à Presidência da República
declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que arrecadaram R$ 71,5
milhões. O maior volume – 60,9% – é do tucano Geraldo Alckmin, que
informou ter recebido R$ 43,4 milhões da direção nacional do PSDB. A
menor arrecadação declarada foi a do candidato João Goulart Filho (PPL):
R$ 1.800 de financiamento coletivo e gasto de R$ 157,10 com taxa de
administração.
Segundo dados disponíveis no portal do
TSE, até este momento a campanha do PSDB não informou despesas
eleitorais. O teto de gastos estabelecido pelo TSE, no primeiro turno de
cada campanha presidencial, é de R$ 70 milhões.
O candidato do MDB, Henrique Meirelles,
informou uma doação própria de R$ 20 milhões e gastos de R$ 50 mil, com o
impulsionamento de conteúdos na internet. Meirelles declarou um
patrimônio total de R$ 377, 5 milhões.
Horário eleitoral
A candidata Marina Silva arrecadou R$
5,6 milhões, sendo a maior parte (R$ 5,8 milhões) repassada pela direção
nacional do partido. Pouco mais de R$ 171 mil são de financiamento
coletivo e R$ 15 mil de doação individual.
Do total arrecadado, a campanha aplicou
R$ 1,5 milhão na produção dos programas para o horário eleitoral
gratuito nas emissoras de rádio e televisão. Também pagou quase R$ 13
mil da taxa de administração do financiamento coletivo e R$ 1.100 do
aluguel de equipamentos de informática.
Doação individual
O Pode transferiu R$ 3,2 milhões para a
campanha do candidato Alvaro Dias, que arrecadou mais R$ 510 mil de
doações individuais. A maior parte foi doada pelo professor Oriovisto
Guimarães, empresário do setor de educação que disputa uma cadeira no
Senado pelo Paraná. À Justiça Eleitoral, Guimarães declarou um
patrimônio de R$ 240 milhões.
A campanha de Dias destinou a totalidade
da verba repassada pelo Pode para a produção do programa de televisão
do candidato. O candidato tem direito a 40 segundos em cada bloco da
propaganda eleitoral gratuita e 53 inserções. O horário eleitoral dos
presidenciáveis vai ao ar às terças-feiras, às quintas-feiras e aos
sábados.
Fundo de campanha
O candidato João Amoêdo (Novo) arrecadou
R$ 495 mil, sendo R$ 308 mil de financiamento coletivo, R$ 143 de
doações individuais e R$ 43,9 mil repassados pelo partido. Amoêdo gastou
cerca de R$ 200 mil com impressão de material de campanha, transporte,
aluguel de bens móveis (exceto carros), taxa de administração do
financiamento coletivo e locação de imóvel.
O presidenciável Ciro Gomes (PDT)
declarou R$ 53,6 mil de financiamento coletivo e o pagamento de R$ 2,3
mil de taxa de administração. A candidata Vera Lúcia (PSTU) informou que
o partido repassou R$ 50 mil para a campanha, sendo R$ 27,4 mil usados
para a produção de material impresso.
Neste ano, a principal fonte de
financiamento das campanhas eleitorais é o fundo de R$ 1,7 bilhão criado
para essa finalidade. Até agora, 34 partidos políticos já tiveram os
recursos liberados pelo TSE. O partido Novo decidiu não utilizar os
recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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