Foto: Expedito Rocha. |
Mais
de oito mil moradores de Santo Amaro, no recôncavo baiano, podem estar
contaminados por conta do chumbo. Um estudo de avaliação de risco do
Ministério da Saúde calcula que 2.550 famílias, ou 15% da população
local, sofre com os efeitos da contaminação por chumbo da Cobrac, uma
empresa que operou no processamento do minério.
Segundo
reportagem do G1, a empresa, fechada há 25 anos, ainda não cumpriu
determinações da Justiça, como a construção de um depósito para estocar o
material tóxico. Há cinco anos, o governo federal também determinou a
criação de um centro especializado no tratamento de doenças pelo chumbo,
mas nada foi feito.
Ainda
segundo a reportagem, não há uma estimativa oficial de mortes causadas
pela contaminação, mas uma associação de vítimas acredita que cerca de 1
mil pessoas morreram por conta do chumbo. Durante os anos em que
operou, os trabalhadores não usavam proteção adequada e a poluição não
era controlada pelo município. A mineradora que atuou por mais de 30
anos, também já foi condenada pela Justiça Federal.
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