A
regra é clara: se desconfiar, não clique. A dica vale principalmente
para anúncios espalhados pela internet. O risco de ser vítima de um
ciberataque traz consequências que vão além da infecção do celular.
Algumas ameaças conseguem roubar o plano de dados e até mesmo drenar a
bateria do seu dispositivo.
Conhecido
como malware móvel, o ataque, projetado para celulares e aparelhos
similares, registrou alta de 31,3% nos últimos 12 meses, de acordo com a
empresa de cibersegurança Kaspersky Lab. Os usuários do Android são as
principais vítimas, como explica o analista sênior de segurança da
Kaspersky, Fabio Assolini. “Por ser um dos sistemas operacionais mais
populares e pela sua liberdade, os cibercriminosos visam aparelhos
Android com a intenção de massificar seus ataques e atingir um maior
número de pessoas”.
O
Android domina o mercado brasileiro, com 94,2% de participação, segundo
a empresa de análise de dados Kantar. Segundo Assolini, o sistema
operacional do Google tem problemas mais frequentes de segurança do que o
iOS, da Apple.
Os
ataques podem acontecer quando o usuário é enganado e induzido a
instalar um aplicativo malicioso. Mas o problema também pode surgir a
partir do usuário: o aparelho pode tornar-se vulnerável com o root do
aparelho – o processo permite alterar configurações de fábrica e
viabiliza a instalação e uso de aplicativos piratas.
Anexos
em e-mails e mensagens com links falsos são outros métodos, e talvez os
mais conhecidos – o problema é tão frequente no WhatsApp que a
plataforma passou a testar uma ferramenta para acabar com as mensagens
falsas, informou a Veja.
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