PM que desmaiou durante curso do Bope tem suspeita de morte cerebral

Soldado está internado na UTI do Hospital do Subúrbio e teve quadro de saúde agravado nas últimas 48 horas, segundo boletim médico

Redação

BAHIA.BA

Foto: Divulgação

O soldado Rafael Tourinho de Aragão, 32, que passou mal na última sexta-feira (27) durante um curso do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) está sob suspeita de ter sofrido morte cerebral.

Conforme informou a Polícia Militar da Bahia, com base no boletim médico liberado no final da tarde desta terça-feira (31), um protocolo de morte encefálica já foi aberto. O soldado está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Subúrbio, em Salvador.

Lotado no 18º Batalhão, Rafael desmaiou e sofreu uma parada cardíaca durante uma atividade aquática do VII Curso de Operações Policiais Especiais (Copes) para ingresso no Bope.
Seu quadro de saúde se agravou muito nas últimas 48 horas de acordo com as informações do boletim médico liberado no final da tarde de ontem (30).
Módulo aquático – O módulo de operações aquáticas é composto por diversas atividades e provas para que o aluno consiga demonstrar domínio na flutuação, apneia estática e dinâmica, natação utilitária, salvamento aquático, entre outros. De acordo com a PM-BA, todas as etapas são acompanhadas passo a passo pelo instrutor e por equipe médica.
“Na atividade de mergulho os alunos utilizam a máscara e são preparados, inclusive, para agir em situações de máscara alagada, ou seja, quando entra água no equipamento. A instrução faz o treinamento em ambiente controlado para que o aluno não entre em pânico caso aconteça esse tipo de situação”, explica em nota.
Ocorrência – Assim que Rafael desmaiou na atividade foi prontamente atendido por equipe médica e transportado por uma aeronave do Grupamento Aéreo (Graer) até o hospital, como informou a polícia baiana.
“Além dos médicos do Departamento de Saúde da PMBA, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) tem acompanhado diariamente a emissão dos boletins de saúde e levam os familiares do soldado Rafael, mãe e namorada, para acompanharem a atualização do quadro de saúde. A Corporação lamenta profundamente e, neste momento de dor, tem prestado todo o suporte necessário e se solidarizado aos familiares do militar”.