domingo, 1 de julho de 2018

Militares só pretendem intervir se Lula for libertado e conseguir ser candidato


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Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Francisco Bendl
Nessas alturas, só mesmo apelando a Deus para que nos ajude a sair desse caos instalado na República e protagonizado pelos poderes constituídos. O abandono da Constituição pelo Supremo Tribunal Federal, sentenciando conforme o comprometimento político que ministros adotaram, revolta ainda mais a opinião pública brasileira, que não vê condições para que o país saia dessa crise política, social e econômica.
A liberação de um corrupto como José Dirceu, que tanto prejudicou e lesou o Brasil, beneficiado por ministros reconhecidamente tendenciosos e antiéticos, escancara uma nação sem autoridade moral de seus dirigentes, fora de controle, sem rumo, e apenas aguardando o desenlace desse caos, cuja eleição este ano apresentará um Brasil que ainda pode consertar seus gravíssimos defeitos ou os aumentará ainda mais. E Dirceu foi solto sem ter solicitado habeas corpus, vejam que excrescência.
DOIS AMIGOS – Perdi dois amigos militares porque teci críticas pesadas ao Exército, cerca de um ano atrás, quando registrei a minha revolta e indignação com a posição das FFAA com relação aos acontecimentos que, de lá para cá, até se agravaram.
E a verdade é que os militares seguem fazendo cara de paisagem, como se não fosse com eles a gravíssima situação que nos encontramos, de caos absoluto nos aspectos político, social e econômico e, agora, jurídico, o mais importante e grave!
A meu ver, as FFAA aguardam se Lula será solto ou não, e, em caso afirmativo, se será candidato ou terá negada a sua pretensão.
LULA CANDIDATO – Na eventualidade de Lula ser solto e de ser candidato, as FFAA devem intervir, é o que eu pressinto. E tenho até a impressão que os ministros do Supremo sabem desse risco de intervenção militar que corremos, a ponto que está soltando os criminosos mesmo condenados, mas com o ex-presidente Lula existem mais cuidados, menos ansiedades, em face desse alerta, penso eu.
Acho que até agosto saberemos o que nos espera para o futuro. Ou a desgraça plena ou a possibilidade pelo menos da esperança, que também já foi deletada.
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