Parece faltar equilíbrio emocional. Ninguém se entende dentro e fora do campo, escreve Diego Escosteguy no Globo:
Parece
faltar equilíbrio emocional ao time, especialmente nos jogos penais. O
vestiário está em briga. Ninguém se entende dentro e fora de campo. Há
apenas defesa e ataque; o meio-campo não existe. Os resultados da última
semana, sobretudo a soltura do petista José Dirceu, provocaram a ira da
torcida. Que, vá lá, já não estava com tanta paciência assim — são
meses e meses de resultados frustrantes. Nas arquibancadas das redes
sociais, muitos voltaram a pedir a saída de metade do time titular. Os
criticados, por sua vez, reclamam que não podem jogar para a torcida.
Ainda assim, todos vaiam a instabilidade do time: nunca se sabe como ele
jogará.
Nos
rachões de terça e quinta, a Primeira e a Segunda turma exibem estilos
opostos de jogo. A Primeira, liderada por Luís Roberto Barroso e Luiz
Fux, é uma potência no ataque. Para marcar, porém, eles precisam dos
passes da procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, uma atacante com
menos vocação para o gol do que seu antecessor, Rodrigo Janot. A
sintonia fina entre a Primeira Turma e o Ministério Público é criticada
por quem entende do jogo, nas mesas redondas de Brasília.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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