domingo, 27 de maio de 2018

Piada do Ano! Paulo Preto se diz inocente, mesmo tendo R$ 113 milhões na Suíça


Paulo Vieira de Souza após depoimento à 5ª Vara Federal de Justiça de São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)
Paulo Preto nada sabe sobre seus R$ 113 milhões 
Deu no G1 SP
O engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, empresa paulista de infraestrutura rodoviária, prestou depoimento a 5 ª Vara Federal de Justiça de São Paulo nesta sexta-feira. Em entrevista após depoimento, ele negou ser operador de esquema de desvio do PSDB e disse que foi preso “sem uma única prova”. Souza é suspeito de participar de desvio de recursos públicos durante obras do governo do PSDB no estado de São Paulo entre os anos de 2009 e 2011, nas gestões de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin.
Ele foi preso em 6 de abril em razão das suspeitas de desvios nas obras do Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê. Ele foi solto por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes em 11 de maio. No último dia 17, a Justiça de São Paulo negou pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público.
GESTOR/OPERADOR – Após o depoimento à Justiça nesta sexta-feira, ele afirmou em entrevista que não poderia ser operador de propina do PSDB porque é gestor. “Não sou operador. Porque pra ser operador, não pode ser gestor. O que eu tô vendo, desde a minha detenção, por motivos… criados, sem uma única prova. […] Pelo que eu tô vendo das testemunhas, nenhuma me conhece. Nenhuma. Como comprova os próprios relatórios da Dersa”, declarou Paulo Vieira de Souza.
O ex-diretor da Dersa também é investigado por movimentar cerca de R$ 113 milhões em contas na Suíça. Ele, no entanto, não quis comentar o assunto. “Eu só posso falar que… Sobre assuntos que eu tenho acesso e documento. Então, sobre esse assunto, eu não vou me pronunciar, porque eu não tenho conhecimento nem acesso”, declarou.
DENÚNCIA – No dia 22 de março, a força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo ofereceu denúncia contra Souza e mais 4 pelos crimes de formação de quadrilha, inserção de dados falsos em sistema público e peculato, que é a apropriação de recursos públicos. O grupo é suspeito de desviar R$ 7,7 milhões de 2009 a 2011 (valores da época) de obras públicas.
Segundo o Ministério Público Federal, Paulo Vieira de Souza comandou o desvio de dinheiro como o destinado ao reassentamento de desalojados por obras do trecho Sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a Nova Marginal Tietê, na região metropolitana de São Paulo.
Quando Souza foi preso, o PSDB informou, por meio de nota que o partido em São Paulo “não tem qualquer relação com o investigado nem com os fatos a ele imputados” e que dá “total apoio às investigações em curso”.

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