Presidente do PHS explicou que não quer ser pressionado a participar de chapão com outros partidos da base de Neto
Breno Cunha / BAHIA.BA
O presidente do PHS na Bahia, Junior Muniz, minimizou a questão em torno da permanência do partido na base do prefeito ACM Neto.
Ao bahia.ba, Muniz explicou que todo o imbróglio ocorreu depois de ser pressionado a participar de um chapão nas eleições de 2018, que contemplaria outros partidos grandes aliados de Neto.
“Eu quero montar uma chapinha pra eleger de 3 a 4 estaduais e no mínimo 2 ou 3 federais. Não vou por pressão de democratas participar de um chapão que pode prejudicar o PHS”, esclareceu.
Sobre uma possível ida para a base de Rui, Junior Muniz garantiu que quando deixou o governo do Estado, fez questão de deixar as portas abertas. “Sou primo de Caetano [ex-prefeito de Camaçari, deputado federal], fui secretário dele, tenho uma relação muito boa com ele, sempre tenho conversado. Eu deixei as portas abertas na base de Rui, até porque conhecem meu trabalho sério”, falou.
Questionado sobre a relação com o prefeito ACM Neto e seu articulador político, o vice-prefeito Bruno Reis, o presidente do PHS frisou que não deve nada a “nenhum dos dois”.
“Eles que me devem, não tenho cargos na Prefeitura, o único cargo que tinha eu abri mão pela minha eleição pra deputado. Eu posso fazer dois estaduais e dois federais. Não posso abrir mão disso”, disse
“Tenho conversado com todos os lados. Os dois lados querem o PHS”, finalizou.
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