Caros amigos
O comportamento do mercado é regido, basicamente, por leis naturais, como custo, oferta e procura.
Qualquer interferência nesse processo gera
distorções que, em última análise resultam em prejuízo para quem
oferece ou para quem precisa.
Há alguns anos, o Brasil assistiu ao
desastre do rompimento de uma barragem, em Mariana (MG), e a
contaminação de grande parte das fontes de abastecimento de água para a
população atingida pelo desastre.
A dificuldade na “oferta” em contraposição
à “necessidade” da população provocou um “natural” e regulador aumento
do preço da água.
Aproveitadores, por outro lado, enxergaram
na situação uma oportunidade para lucrar além dos limites naturais do
mercado e da honestidade de propósitos exigida pela vulnerabilidade dos
atingidos e manipularam a reação natural, introduzindo na pauta da crise
o crime de abuso.
Estamos a ver, agora, uma nova crise de
abastecimento – desta vez generalizada – a partir de uma justa greve de
caminhoneiros que se espalha por todo o País.
O primeiro item a sentir as consequências
foi o combustível e, mais uma vez, os abutres do caos deram os ares da
sua insensibilidade. Houve postos que chegaram a dobrar o preço da
gasolina.
Somam-se a eles os canalhas de sempre e
outros incendiários que, repudiados ou não pelos manifestantes, com eles
pegam carona para desestabilizar ainda mais o País.
O grande desafio dos governantes reside,
portanto, em encontrar a solução ótima que concilie os anseios de todas
as partes justa e honestamente envolvidas, protegendo a negociação e a
população dos interesses escusos dos demagogos e dos oportunistas de
quaisquer matizes que querem prolongar a demonstração de força para além
dos limites do bom senso e dos objetivos do movimento.
Gen Bda Paulo Chagas
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