terça-feira, 24 de abril de 2018

Prisão de Lula sensibiliza eleitor e o PT lança nova campanha de filiação


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Charge do Cazo (Arquivo Google)
Daniela Lima
Folha/Painel
O Partido dos Trabalhadores lança nesta segunda-feira (dia 23) nova campanha nacional de filiação, intitulada “Sou Lula, sou PT”. A sigla decidiu estimular adesões após constatar que o número de ingressos espontâneos foi impulsionado pela prisão do petista. Desde que o ex-presidente foi detido, há 15 dias, 3.230 pessoas se registraram na legenda — quase 30% do total de 11 mil inscrições contabilizadas desde janeiro. A operação será inaugurada na reunião do diretório nacional, em Curitiba.
De acordo com registros internos, o PT tem hoje 2,1 milhões de filiados, dos quais 44% são mulheres. Esse índice sobe para 51% nas cidades com mais de 500 mil habitantes. Dilma Rousseff, que estará em Curitiba, participará da campanha.
APELO FINAL - O advogado de Lula, Cristiano Zanin, esteve na sexta-feira (dia 20) com a juíza que delibera sobre a execução da pena do petista. Foi despachar uma série de pedidos de visita ao ex-presidente. A magistrada avisou que vai decidir sobre o assunto em breve.
Puxando a fila, a senadora Gleisi Hoffman, presidente do PT, foi autora do primeiro pedido formal de visita a Lula. O MPF deu parecer favorável. A defesa também.
Com a indefinição sobre a candidatura que pode emergir do PT, caciques do centrão no Nordeste começaram a sondar as direções de suas siglas sobre a possibilidade de declararem apoio a Ciro Gomes (PDT). Ex-governador do Ceará, o pedetista é muito conhecido na região.
DATA DE VALIDADE - Partidos como o PP e o PR, que mantiveram cargos na Esplanada com a promessa de apoio a Michel Temer e sua tentativa de viabilizar uma candidatura governista, lembram que o apelo dos ministérios só renderá até junho. Depois disso, a lei eleitoral restringe a liberação de verbas.
E dirigentes do PSB em PE receberam pesquisa que indica que eventual candidatura de Joaquim Barbosa à Presidência melhoraria a imagem do partido entre eleitores de classe média. O Estado é um bastião da legenda e ainda resiste, ao lado dos paulistas, comandados pelo governador Márcio França, ao nome do ex-presidente do Supremo.
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