quarta-feira, 25 de abril de 2018

PF indicia filho de reitor morto e mais 22 envolvidos em desvios na UFSC


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Resultado de imagem parade Olivo
Cancellier pode ter se matado com vergonha do filho
Deu na NSC TV
G1 Santa Catarina

A Polícia Federal indiciou Mikhail Vieira de Lorenzi Cancellier, o filho de reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) morto, e mais 22 pessoas após as investigações da Operação Ouvidos Moucos, deflagrada para desarticular uma suposta organização criminosa que desviou verbas de cursos de Educação a Distância (EaD) oferecidos pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) na UFSC, como mostrou o Bom Dia Santa Catarina.
Entre os crimes apontados pelo inquérito estão concussão, peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, além de outras tipificações. Os 23 são indiciados por crimes diferentes. No documento, a Polícia Federal explica que deve mandar para Justiça os nomes e a lista de crimes. Além disso, informou que mais adiante enviará o relatório completo com as razões do indiciamento.
DESVIO DE VERBAS – A investigação, que completou sete meses, apontou que verba destinada ao EaD foi desviada, inclusive para pessoas sem vínculo com a universidade, como parentes de professores e até um motorista.
Entre os apontados na lista está Mikhail Vieira de Lorenzi Cancellier, filho do reitor morto da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que durante as operações, foi preso por suspeita de tentar barrar a investigação interna que estavam em curso, segundo a PF.
De acordo o relatório do inquérito, o filho do reitor foi indiciado porque “não soube explicar a origem de R$ 7.102 transferidos para sua conta por Gilberto Moritz, recursos que foram oriundos do projeto Especialização Gestão Organizacional e Administração em RH, que era coordenado por Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que também ordenou a despesa do projeto”.
MORTE DO REITOR – Luiz Carlos Cancellier de Olivo negou que tenha tomado alguma medida para obstruir quaisquer denúncias em relação à universidade. Ele chegou a declarar que o afastamento do cargo após operação da PF era “um exílio” e que a prisão “foi traumática”. Cancellier foi preso em 14 de setembro, dia em que a operação foi deflagrada, e liberado no dia seguinte.
O reitor foi encontrado morto em um shopping de Florianópolis na segunda-feira (2). Uma perícia da Polícia Civil constatou que ele cometeu suicídio, tendo se jogado do vão central.
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