terça-feira, 3 de abril de 2018

MISSA EM MEMÓRIA DOS TOMBADOS NA LUTA ARMADA – Leitura.


GRUPO TERRORISMO NUNCA MAIS -TERNUMA
Entre 1964 e 1985 o Brasil viveu sob um regime militar. Durante esse tempo a Nação enfrentou uma GUERRA INTERNA, chamada de Luta Armada, na qual as ações eram de terrorismo e de guerrilha e os objetivos eram, de um lado, a preservação da ordem democrática e a manutenção da lei e da ordem e, do outro, a tomada do poder, através do império do terror, visando à implantação de uma ditadura comunista.
Foram 21 ANOS durante os quais a GUERRA foi travada e vencida pelas forças legais, tendo momentos de maior e menor intensidade.
Ao final dos COMBATES, as PERDAS, diretas e indiretas, de ambos os lados, totalizaram cerca de 500 almas.
No período seguinte, a partir de 1985, explorando as vulnerabilidades intrínsecas da democracia – preservada ao custo das vidas daquele quase meio milhar de brasileiros -, os derrotados na Luta Armada, agora anistiados, deram início a uma outra luta subversiva, com o mesmo objetivo anterior.
A estratégia empregada agora visou, preliminarmente, a garantia da impunidade e a criação de “LIBERDADE” PARA AS AÇÕES ARMADAS que deveriam finalizar a conquista que se seguiria à compra das almas e das consciências da massa de inocentes úteis.
O emaranhado jurídico de garantias que foi criado teve como consequência imediata e progressiva o aumento da criminalidade em todas as suas versões, chegando, nos dias de hoje, à MÉDIA DE 190 MORTOS POR DIA!
Para encobrir este “EFEITO COLATERAL”, os responsáveis e principais beneficiários da compensação do crime criaram COMISSÕES DA VERDADE”, destinadas a investigar apenas uma PARTE das PERDAS ocorridas na Luta Armada, há mais de 30 anos!
Trata-se de uma triste discriminação entre PERDAS e VÍTIMAS, agravada pelo fato de que aquelas, em sua maioria, sabiam o que estavam fazendo, enquanto estas, muitas vezes, não souberam sequer de onde partiram as balas que as mataram!
Fica a pergunta: Se aqueles eram TEMPOS DE GUERRA, como iremos qualificar os de hoje?
Nós, cristãos, na oportunidade em que celebramos a Vitória de Jesus sobre a morte, lamentamos o passamento de todas essas vítimas. Não as discriminamos ou qualificamos.
Respeitamos a dor e a saudade de todos. Lamentamos seus pesares, não nos valemos ou exploramos qualquer delas para outros fins que não os que nos ensinam as sagradas escrituras.
Com espírito fraterno e conciliador rogamos para que Deus esteja com todas essas perdas e vítimas, de ontem e de hoje, que Ele as console e perdoe, mas, acima de tudo, que perdoe a quem as tem usado para a consecução de objetivos que em nada se aproximam dos ensinamentos contidos em Sua Santa Palavra!
Que assim seja!
Gen Bda Paulo Chagas

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