quarta-feira, 25 de abril de 2018

Dólar caminha para R$ 3,50 e a retomada da economia não decola…


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Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Hamilton Ferrari
Correio Braziliense

Com o dólar rondando os R$ 3,50 e a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) sem fôlego para testar patamares maiores, analistas de mercado questionam o crescimento econômico, que ainda não engrenou de forma esperada. O diretor executivo da NGO Corretora de Câmbio, Sidnei Nehme, diz que é preciso questionar se houve avanços “efetivos e sustentáveis” na economia brasileira nos últimos anos. Na avaliação dele, apesar de o país ter saído da recessão em 2017, a renda e o consumo das famílias ainda não demonstram o aquecimento da economia.
RECUPERAÇÃO? – “Indicadores recentes mostram desapontamento crescente com os indicadores da atividade econômica, deixando absolutamente transparente que a recuperação do emprego em termos efetivos é modestíssima”, alega.
O especialista afirma, também, que a redução da taxa Selic, de 14,25% ao ano para 6,5% ao ano, não foi suficiente para derrubar os juros no sistema bancário. “Os juros das operações de crédito continuam travando a atividade. Os spreads bancários são incompatíveis com a nova realidade propagada pelo Banco Central.”
SELIC NO CHÃO – O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, tem dito que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve diminuir a Selic em 0,25 ponto percentual na próxima reunião, em maio. Depois disso, a autoridade monetária planeja interromper os cortes.
De acordo com Nehme, os fundamentos que embasam o crescimento ainda são “frágeis e vulneráveis” e não dão perspectivas positivas sobre o futuro da economia. Segundo apurou o Blog, o mercado espera uma expansão de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, metade do que se falava há um mês.
SINAIS NEGATIVOS – Os economistas revisaram para baixo as projeções depois de sinais negativos nos indicadores. A produção industrial caiu 2,4% em janeiro e subiu levemente 0,2% em fevereiro. No mesmo período, o setor de serviços recuou 1,9% e se manteve estável praticamente estável (0,1%), respectivamente.
O próprio Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou que o crescimento econômico não está sendo como o esperado. Considerado a prévia do PIB, a taxa caiu 0,56% em janeiro e subiu 0,09% no mês seguinte
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