quinta-feira, 29 de março de 2018

Marun crê em inocência de Michel Temer em inquérito: ‘Absoluta’


Ministro participou do anúncio de repasse de recursos para a saúde de Santa Catarina em Florianópolis e comentou a prisão de amigos do presidente

BAHIA.BA
Reprodução: Câmara
Reprodução: Câmara

O ministro da Secretaria Geral de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, acredita na inocência do presidente Michel Temer no inquérito que investiga se o político, através de algum decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca de propina.
Marun participou nesta quinta (29) do anúncio de repasse de recursos para a saúde de Santa Catarina em Florianópolis e além de acreditar na inocência do presidente ainda afirmou que o decreto dos portos não beneficiou a Rodrimar.
“Temos uma certeza de que o decreto dos portos não beneficia a Rodrimar. Essa certeza continua. Por isso, nós temos a mais absoluta convicção de que em havendo clareza, imparcialidade na condução das investigações chegaremos à obvia conclusão, como se se estivesse investigando um assassinato de quem não morreu, o decreto dos portos não beneficia a Rodrimar e que ao final restará esclarecida a absoluta inocência do presidente em relação a tudo isso”, declarou Marun.
O ministro comentou também sobre a prisão pela Polícia Federal do advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República, e João Baptista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo, ambos amigos de Michel Temer.
“A prisão de dois amigos do presidente é uma situação sobre a qual nós ainda não temos conhecimento específico dos motivos que levaram a ela. O que temos é uma certeza, temos uma dúvida em relação aos motivos, não os conhecemos. Não falei sobre isso com o presidente. Ele está cumprindo agenda no Espírito Santo, na inauguração do aeroporto de Vitória. Nós não conversamos hoje pela manhã”, afirmou Marun.
As prisões de João Baptista e José Yunes foram solicitadas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no âmbito da Operação Skala, deflagrada pela PF no setor de portos. Foram presos também na manhã desta quinta (29) em São Paulo o dono da empresa Rodrimar, Antônio Celso Greco, o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal Wagner Rossi, Milton Ortolan, auxiliar de Rossi, e Celina Torrealba, uma das donas do grupo Libra, no Rio de Janeiro.

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