quinta-feira, 29 de março de 2018

A HISTÓRIA SE REPETE


A Verdade Sufocada – e incontestável!
“Interessante! Para a esquerda as vidas têm valores diferentes… Para um militante, tudo: o clero coeso em orações, a honra, a glória, a bandeira nacional! Para os que morreram em seu trabalho ou na rua, sem nem saber porque, nada! O vigia Paulo Macena, um trabalhador, desempenhando sua humilde função, morto pela explosão da bomba no Cine Bruni, colocada como protesto contra a Lei Suplicy (*); os mortos do Aeroporto de Guararapes – jornalista edson Régis de Carvalho e almirante Nelson Gomes Fernandes; o sargento Carlos Argemiro; o cabo PM Raymondo de Carvalho Andrade; o fazendeiro José Gonsalves Conceição – Zé Dico; o bancário Ozires Motta Marcondes; Agostinho Ferreira Lima da Marinha Mercante, todos vítimas de ações guerrilheiras ocorridas antes da morte do estudante Edson Luiz, não mereceram velórios em Assembleias Legislativas, nem discursos inflamados, nem a bandeira nacional sobre seus caixões! E, senão fosse a dor de suas famílias e seus amigos, nem mesmo em uma cerimônia religiosa seriam lembrados.
Já nessa época, os direitos humanos e o próprio direito à vida tinham apenas uma direção: a esquerda.”
Hoje são 190 mortos por dia, mas, quem causa comoção, quais são os pranteados, os lembrados, os homenageados e nunca esquecidos?
(*) A Lei Suplicy assegurava a participação de representantes discentes junto aos órgãos de deliberação coletiva e aos departamentos das instituições de ensino superior, designados pelos estudantes. Atendia, também, antiga reivindicação do movimento estudantil, tornando obrigatório o voto para a eleição das diretorias dos Diretórios Acadêmicos.

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