Postado em 28/02/2018 2:40 DIGA BAHIA!
Muitos
fatores influenciam nossas escolhas alimentares. A regulação do apetite
é complexa e envolve diversas regiões cerebrais. Com o avanço das
pesquisas em neuroimagem está sendo possível desvendar quais regiões
cerebrais são relacionadas a determinados comportamentos. Um dos
comportamentos frequentemente relatados é o chamado comer emocional. São
pessoas que comem exageradamente e fazendo escolhas recompensadoras,
como alimentos ricos em açúcar e gordura como resposta a emoções
negativas, tais como tédio, ansiedade, tensão, raiva ou tristeza. Um
pensamento que ocorre muito nessas pessoas é quando, depois de um dia
exaustivo, ao chegar em casa comem bastante por pensarem “hoje eu
mereço”.Pesquisas recentes mostram que a região da amígdala cerebral está relacionada a esse comportamento, a área responsável pelas nossas emoções. De acordo com o site Uol, foi demonstrado que indivíduos com um alto nível de estresse crônico tem a atividade dessa região cerebral aumentada, o que se relaciona diretamente com o comer emocional. Segundo a pesquisa, mulheres com excesso de peso ou obesidade tiveram notas mais altas em questionamentos que avaliavam o comer emocional. Mesmo que o comportamento tenha sido identificado também em pessoas com o peso normal, ele é nitidamente mais comum entre indivíduos obesos. Segundo a pesquisa, classificar o comportamento alimentar ajuda na possibilidade de tratamentos mais direcionados, alguns farmacológicos e outros apenas comportamentais.
Bahia Notícias
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