sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O CONLUIO CRIMINOSO ENTRE A JUSTIÇA ELEITORAL E AS EMPRESAS DE PESQUISA





Resolvi aprofundar um pouco mais o tema que abordei no artigo “A fraude nas pesquisas eleitorais”, recém publicado . Apesar do esforço que fiz na busca da verdade ,senti que estava faltando alguma coisa para “fechar”a questão sobre a qual me debrucei.                                                                                                                                 
Lembrei-me então de uma das frases geniais de quem sempre admirei, o filósofo e teólogo dinamarquês, HaraldHoffding, que me tocou fundo,e que reputo ser uma das mais sábias que já foram escritas: “o maior título de nobreza do nosso pensamento é ver os seus próprios limites e neles enxergar a voz que sempre manda ir mais longe”.
O problema que pretendo abordar mais de perto se trata da íntima relação existente entre as pesquisas eleitorais, principalmente para a Presidência da República, e os efetivos resultados das eleições apurados na Justiça Eleitoral. Geralmente são “coincidentes”, com reduzida diferença, para mais, ou para menos.Com absoluta certeza  essas duas  atividades têm uma coordenação central que dita as regras tanto das pesquisas ,quanto do resultado das eleições.
Enquanto isso acontece,”mil” denúncias já foram feitas ,devidamente comprovadas,de que o sistema eletrônico de apuração de votos da Justiça Eleitoral, que usa as urnas  eletrônicas Smartmatic,possibilitam manipulação  capaz de alterar os resultados finalizados conforme prévia e livre escolha. Mas o TSE “teima” em manter esse sistema sob os argumentos dos  mais estapafúrdios. Não dá  qualquer abertura para que se rediscuta essa ameaça iminente  à lisura das eleições,nem dá ouvidos aos que alertam sobre os riscos  de fraude que apresenta. Em suma: o TSE “radicalizou”.
Mas quais os interesses que estariam por trás dessa “radicalização” do Tribunal Superior Eleitoral? No mínimo são suspeitos.
Particularmente estou convencido que o trabalho do TSE não passa  de “homologar” os resultados das pesquisas eleitorais.
Ora,considerando que ninguém pode dar qualquer garantia sobre a  idoneidade e a  seriedade das pesquisas eleitorais, que jamais foram auditadas por  quem quer que seja, todos os indícios levam a crer que essas pesquisas são “comercializadas”, numa espécie de leilão, vencendo quem melhor paga. Aí o vencedor do “leilão” combina com os pesquisadores qual o percentual de votos de “liderança” que deverá aparecer na pesquisa para o seu candidato.                                                                                                                                                   
E uma pergunta que não pode deixar de ser respondida:qual o partido, ou grupo político ,que atualmente possui reservas financeirasbilionárias capazes de comprar qualquer pesquisaeleitoral ? Não coincidiriam com aqueles que  estão assaltando os cofres públicos desde 2003?
Mas mesmo não sendo verdadeira a pesquisa, com certeza ela vai trazer de “roldão”muita gente que se somará aos que antes já iriam votar de qualquer maneira no candidato escolhido como “líder”, engrossando o número dos seus eleitores.                                                                                                                                                     
Isso acontece por dois motivos. O primeiro é que as pessoas com certa deficiência de caráter “gostam” de ficar ao lado do vencedor, sonhando em tirar alguma vantagem pessoal  dessa aproximação. A segunda é que realmente a mentira repetida muitas vezes  acaba virando verdade nas cabeças menos lúcidas. Essa,aliás,foi a chave principal  do sucesso do nazismo na mente coletiva do povo alemão na primeira metade do século passado. A teoria de Hitler ,preconizada desde a sua “MeinKampf” ,foi desenvolvida com maestria pelo seu Ministro da Propaganda, “Doktor”Joseph Goebbels, que soube usar como ninguém essa “arma”. A arma da mentira repetida.
É claro que apesar de toda essa adesão de novos eleitores do candidato escolhido na pesquisa como “líder”,o seu número total pode ainda não ter chegado ao  percentual  falso e fictício   que aparece na pesquisa.
Terminou o prazo das pesquisas eleitorais. É a vez do TSE “entrar em campo”. O trabalho é só programar os computadores para totalizar os votos das urnas eletrônicas, e que deverão coincidir com as pesquisas eleitorais. Essa “coordenação fraudulenta”, sem dúvida é para ninguém “botar defeito”.
Minha conclusão pessoal é que até as eleições  de 2018 nada vai ser modificado. Então a sociedade civil tem que impedir a todo custo que essa fraude se repita, como lá em 2014. A eleição deve ser sustada. E ao que tudo leva a crer a única  maneira de fazê-lo seria pela FORÇA. Com a tal “democracia” não se pode contar. A corrupção e a traição à pátria contaminaram os Três Poderes e toda a sua “democracia”.
Somente o Poder Militar, onde ainda existe uma  boa reserva de decência, poderia sair em socorro do pais, consorciado ao poder instituinte e soberano do povo, previsto na Constituição.
Mas tirar Lula da competição não seria o bastante. Os seus “iguais” continuariam agindo, mandando e corrompendo.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo

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