Livros de história e
sociologia empregados nas escolas brasileiras tem claro viés ideológico
esquerdista. Jovens formados com tais livros didáticos terão uma visão
rudimentar de mundo, escreve Rodrigo Constantino:
O professor Fernando Schuller, do Insper, resolveu analisar
dez livros de história e sociologia que são utilizados em salas de aula
em nosso país. Tarefa hercúlea, como ele mesmo admite: “Já li muita
coisa na vida, mas não foram fáceis as horas que passei tentando
entender o que se dizia em todos aqueles livros”. E qual o resultado de
sua pesquisa?
"O resultado é o
seguinte: dos dez livros que analisei, 100% tem um claro viés
ideológico. Não encontrei, infelizmente, nenhum livro “pluralista” ou
particularmente cuidadoso ao tratar de temas de natureza política ou
econômica. Talvez livros assim existam, e gostaria muito de conhecê-los.
Falo apenas dos que me chegaram às mãos. Tudo livro “manco”. E sempre
para o mesmo lado.
Com um adendo: vale o
mesmo para escolas públicas e privadas. Imagino não serem poucos os
sujeitos que jantam à noite, com os amigos, e reclamam do viés
“anticapitalista” da sociedade brasileira. Sem desconfiar que
anticapitalista mesmo é o discurso que seu filho adolescente vai engolir
na manhã seguinte, sem chance de reação, no colégio".
O diagnóstico não
chega a ser surpresa: estamos cansados de saber do viés ideológico do
ensino brasileiro, do próprio MEC, da imensa maioria dos professores.
Muitos são inclusive militantes disfarçados, nada mais. Usam a audiência
cativa e vulnerável para “fazer a cabeça” dos jovens, para conquistar
mais soldados para sua “revolução”, para seduzir mais gente para o lado
vermelho da força.
Schuller passa a dar
vários exemplos que, de tão toscos, chegam a ser quase engraçados. Mas
aí lembramos que é esse conteúdo que está sendo transmitido para nossos
jovens, e a graça se torna desgraça, tristeza. É a tragicomédia de nossa
“educação”, um antro de comunistas ressentidos, de alienados que se
julgam rebeldes libertadores, de preguiçosos que encontram nos slogans
marxistas uma boa fuga para a necessidade de efetivamente ensinar
algo.Defender Cuba, o MST e Lula, enquanto o capitalismo é demonizado,
eis o resumo da ópera bufa que está sendo ensinada para seus filhos,
inclusive nas escolas particulares. Daí a extrema necessidade de um
projeto como o Escola Sem Partido, e fica fácil entender a gritaria dos
afetados. O comuna Paulo Freire é o grande guru dessa turma, e o
resultado está aí: uma fábrica de papagaios marxistas e analfabetos
funcionais, com o Brasil na rabeira do ranking do PISA. Schuller, que é
Doutor em filosofia, conclui:
"A doutrinação
torna-se ainda mais aguda quando passamos dos livros de história para os
manuais de sociologia. Em plena era das sociedades de rede, da
revolução maker, da explosão dos coworkingse da economia colaborativa,
nossos jovens aprendem uma rudimentar visão binária de mundo, feita de
capitalistas malvados x heróis da “resistência”. Em vez de encarar de
frente o século XXI e suas incríveis perspectivas, são conduzidos de
volta a Manchester do século XIX.
Não acho que superar
esse problema seja uma tarefa trivial. A leitura desses livros me fez
perceber que há um “mercado” de produtores em série de livros didáticos
muito bem estabelecido no país, agindo sob a inércia de nossas editoras e
a passividade de pais, professores, diretores de escolas e autoridades
de educação. Pessoas comprometidas com uma visão política de mundo e
dispostas a subordinar o ensino das ciências humanas a essa visão. Sob o
argumento malandro de que “tudo é ideologia”, elas prejudicam o
desenvolvimento do espírito crítico de nossos alunos. E com isso fazem
muito mal à educação brasileira".
Vencer essa guerra
cultural é a coisa mais importante para o futuro do Brasil a longo
prazo. Mas como o longo prazo é feito por recorrentes momentos atuais,
cabe perguntar: qual candidato nas eleições de 2018 o eleitor acha que
melhor representa o lado certo nessa batalha inevitável e fundamental?
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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