A sinalização do governador Rui Costa de que PT, PP e PSD terão prioridade na montagem da sua chapa causou uma tensão na base aliada
Rodrigo Aguiar / BAHIA.BA
A sinalização do governador Rui Costa de que PT, PP e PSD terão prioridade na montagem da sua chapa causou uma tensão na base aliada nesta quinta-feira (4).
Ao argumentar que os comunistas teriam iguais condições de disputa com outras legendas para compor a chapa, o deputado federal Davidson Magalhães, presidente do PCdoB baiano, ressaltou a antiga aliança com os petistas, quando o PSD “nem existia”, nas suas palavras.
Presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar rebateu. Em contato com o bahia.ba, Otto disse concordar com a declaração do governador e provocou: “Se for para levantar argumento dessa natureza, o PCdoB tem um quinto do tamanho do nosso na Bahia. Temos 83 prefeituras, sete deputados estaduais, cinco federais e um senador. Eu não sei quantas prefeituras tem o PCdoB, se passam de 10”.
O senador disse que considerou a declaração do comunista “infeliz” e uma “forma de menosprezar o nosso partido”. “Ele diz que o partido nem existia. O partido existia há muito tempo, foi o partido de Juscelino Kubitschek, estava sem nenhuma atividade e foi reativado em 2012. Inclusive, renasceu aqui na Bahia”, declarou Otto.
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