Ao narrador, o ministro explicou que os aumentos recentes são resultado da política de preços da Petrobrás
"Os preços da gasolina estão mais altos do que todos gostaríamos", disse Meirelles ao locutor esportivo em resposta à mensagem de Silvio Luiz escrita na quarta-feira (3), em que o narrador cobrava explicações ao ministro. "O senhor ainda não me respondeu sobre o aumento quase que diário da gasolina", tuitou o narrador ao ministro na conversa aberta na rede social.
Dividida em quatro mensagens, a resposta do ministro diz que "neste governo, ao contrário de outros momentos, os preços da gasolina não são definidos pelo Ministério da Fazenda". Meirelles explicou a Silvio Luiz que atualmente os preços são determinados pela Petrobras de acordo com "custos do petróleo no mercado internacional, e não mais por critérios políticos".
Para defender a estratégia da estatal, Meirelles lembrou ao narrador que quando os preços da gasolina eram determinados politicamente o Brasil teve "problemas sérios". "Em 2015, a Petrobras assumiu R$ 60 bilhões de prejuízo por ações eleitorais com o preço da gasolina", disse Meirelles.
Famoso por bordões como "olho no lance", Silvio Luiz tem reclamado com frequência do preço da gasolina. Exatamente há um ano, em 4 de janeiro de 2017, aparece a primeira mensagem sobre o tema. "Antigamente, aumentar a gasolina era um escândalo. Hoje em dia, ninguém mais liga", escreveu há um ano.
A frequência das reclamações aumentou nos últimos meses com os novos reajustes nos postos de gasolina. "Mais 10% na gasolina e a inflação em baixa? Conta outra", disse em 4 de setembro. "Qual é a mágica: gasolina sobe e a inflação desce? Conta outra, Meirelles", reclamou em 14 de setembro. Nesta quinta (4), quatro meses depois, veio a resposta.
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