Ao todo são 13 configurações que se diferenciam em distância entre-eixos (curto, médio, longo e extra longo), altura, furgão, minivan, minibus, além do chassi cabine. Os preços vão de R$ 108.500 para o “caminhãozinho” a até R$ 163.900 na versão minibus extra longo.
Mexicano
Segundo os executivos da marca italiana, a decisão de importar o Ducato e não mais produzi-lo em Sete Lagoas se dá pelo volume de produção insuficiente diante do investimento que deveria ser feito na unidade fabril. “Temos uma fábrica no México que atende aos mercados norte-americano, canadense e mexicano, com um volume anual em torno de 50 mil unidades. Nossa expectativa para o Brasil é de 6 mil carros ao ano. Não é viável fabricá-lo aqui”, explica o gerente de Marketing, Juliano Machado.
Mineira ou não, o que a Fiat que provar é que o utilitário evoluiu e passou a incorporar tecnologias como controle de estabilidade (ESP), com assistente de partida em rampa (Hill Holder), portas com abertura de 270°. Tecnicamente, o utilitário que vem para o Brasil recebeu alterações de reforço no chassi, que conta com novos pontos de fixação por adesivo e suspensão recalibrada para dar conta agressivos pavimentos brasileiros.
A Ducato é oferecida apenas com uma opção de motor e câmbio. Trata-se de uma unidade turbodiesel 2.3 de 130 cv e 32,6 mkgf de torque. Num pequeno teste com o modelo foi possível perceber que o motor trabalha de forma silenciosa e entrega muito torque em baixa rotação. A transmissão é manual de seis marchas, que substitui a antiga caixa de cinco velocidades. Segundo a marca, a nova caixa, fornecida pela francesa PSA (Peugeot Citroën) permite menor consumo devido à sexta alongada.
Os executivos ainda garantem que o custo operacional da Ducato barateou devido a inclusão de um sistema de freio mais eficiente. Segundo a fabricante as pastilhas duram 25 mil quilômetros em média. O dobro da capacidade da geração passada. Os pneus também prometem maior longevidade em relação a antecessora, cerca de 30% mais duradouros.
Ainda tem ítens de comodidade, como direção hidráulica, vidros elétricos e ar-condicionado de série. Opcionalmente, pode receber rádio com câmera de ré, sensor de estacionamento, dentre outros, para tornar a operação mais descomplicada. O que não se sabe é se o frotista (que é quem paga a conta) irá pensar no conforto do motorista na hora de assinar o cheque.
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