Quando
os rins deixam de funcionar, a hemodiálise surge como uma opção de
tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água do seu
organismo. Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina
limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente
não pode fazer.
O
procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o
excesso de sal e de líquidos. Ser dependente desta máquina é o pesadelo
de muitas pessoas. e, uma vez ligada a ela, somente um transplante
renal poderia resolver o problema. Atualmente, pelo menos 20 mil
brasileiros estão na fila de espera por um rim. Mas essa longa espera
estar com os dias contados.
As
notícias são muito boas: Pesquisadores da Universidade da Califórnia em
São Francisco, nos EUA, criaram o primeiro rim artificial biônico,
capaz de realizar o trabalho de um rim saudável com perfeição e
pretendem lança-lo em 2018.
Segundo os desenvolvedores, o aparelho tem menos que 1% de chance de rejeição, pois é feito a partir de células renais e pode ser implantado em pacientes com doenças renais para libertá-los de uma vez por todas da máquina de hemodiálise.
Segundo os desenvolvedores, o aparelho tem menos que 1% de chance de rejeição, pois é feito a partir de células renais e pode ser implantado em pacientes com doenças renais para libertá-los de uma vez por todas da máquina de hemodiálise.
O
“rim biônico”, como tem sido chamado, tem filtros feitos em carboneto
de silício, células vivas e é bio-híbrido. O aparelho funciona com uma
série de microchips e é movido pelo coração humano para filtrar os
resíduos da corrente sanguínea. O protótipo tem o tamanho aproximado de
rim natural saudável e consegue regular a pressão arterial e o
equilíbrio entre sódio e potássio no corpo.
O
primeiro transplante previsto para 2018 será implantado como teste, e
os especialistas ainda não sabem quando a novidade chegará ao mercado.
“Este projeto cria uma solução permanente para o problema de escassez no
transplante de órgãos. Estamos a aumentar as opções para as pessoas com
doença renal crônica, que de outra forma seriam forçadas à diálise “,
disse William Fissell, autor do projeto. Com informações do Portal R7.
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