sábado, 25 de novembro de 2017

Ataque terrorista a mesquita no Egito deixa 305 mortos e 128 feridos


O presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, prometeu uma "resposta brutal" aos agressores em um pronunciamento na TV

BAHIA.BA
Foto: Amr Nabil / AP
Foto: Amr Nabil / AP

Já são 305 os mortos vítimas do ataque à mesquita Al-Rawda, na Península do Sinai, no Egito. Entre eles constam 27 crianças, segundo balanço divulgado neste sábado (25) pela agência Mena, citada pela Reuters.
Outras 128 pessoas ficaram feridas depois que homens provocaram explosões e abriram fogo contra os fiéis da mesquita, que faziam as tradicionais orações de sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos.
A região é constantemente atacada pelo Estado Islâmico, mas, até o momento, nenhum grupo reivindicou a ação. O governo egípcio trata o ataque como terrorista. De acordo com o Ministério Público egípcio, um dos homens armados que participou da ação levava uma bandeira do grupo extremista.
A Força Aérea do Egito lançou ataques aéreos sobre “posições terroristas” e veículos envolvidos no ataque contra a mesquita, ocorrido nesta sexta-feira (24).
Após o atentado, o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, prometeu uma “resposta brutal” aos agressores em um pronunciamento na TV. “As Forças Armadas e a polícia vingarão nossos mártires e nos devolverão a segurança e a estabilidade com força em muito pouco tempo”, disse declarou.
Fontes da emissora Arabiya, citadas pela Reuters, disseram que alguns dos fiéis que frequentavam a mesquita eram adeptos do sufismo, vertente considerada pelo grupo extremista como apóstata, por fazer reverência a santos e santuários.

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