segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Senado enfrenta o Supremo e pode anular nesta terça o afastamento de Aécio


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Eunício explica que não tem como adiar a votação
Renan Ramalho
G1, Brasília
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que está mantida para esta terça-feira (3) a votação em plenário para decidir se será mantida a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato parlamentar.
Na última terça (dia 26), a Primeira Turma do STF determinou o afastamento de Aécio do mandato e o recolhimento domiciliar noturno do tucano, isto é, o proibiu de sair de casa à noite. O recolhimento é uma das medidas cautelares diversas da prisão previstas no Código de Processo Penal.
Nos dias seguintes à decisão do Supremo sobre o afastamento do tucano, sob a influência de alguns dos ministros da Corte, senadores aliados a Aécio convenceram o presidente Eunício Oliveira a levar a questão ao plenário da Casa.
REGIME DE URGÊNCIA – Na quinta-feira (dia 28), o Senado aprovou um pedido para a realização de uma sessão para discutir e votar a decisão do Supremo contra Aécio.
“Eu não tenho como adiar votação que foi feita através de regime de urgência assinado por quase totalidade dos líderes e aprovada por votação nominal”, afirmou o senador, após reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia.
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, marcou para o próximo dia 11 o julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) propondo que o Congresso tenha direito de aprovar ou rejeitar, em até 24 horas, qualquer medida cautelar diversa da prisão imposta a deputados e senadores, como suspensão do mandato e recolhimento domiciliar, que é o caso de Aécio.
ENFIM, EM PAUTA – O agendamento da Adin para julgamento da ação no STF é resultado das conversas que Cármen Lúcia manteve com Eunicio nos últimos dias em uma tentativa de resolver o impasse sobre a situação do senador afastado.
Nos bastidores, articulava-se a possibilidade de o Senado aguardar a conclusão desse julgamento para definir o que fazer com o caso Aécio.
Segundo Eunício, no entanto, o julgamento da ação no Supremo poderia até ser adiada com pedidos de liminar (decisão provisória) que podem chegar à Corte. “Eu tive informações que tem pedidos de liminar em relação a essa ‘Adin’, suspendendo até o julgamento da Adin”, disse.
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