O pouco convencional partido político do presidente da França,
Emmanuel Macron, batalha para tentar garantir a metade das vagas no
Senado na eleição neste domingo. É provável, porém, que os resultados
sejam um reflexo do crescente desencanto com o governo do líder.O
partido centrista do presidente, o Em Marcha!, criado no ano passado,
ganhou uma enorme maioria na Câmara dos Deputados nas eleições de junho,
mas é improvável que consiga o mesmo no Senado. O partido de Macron
poderia buscar alianças no Senado com outros centristas e moderados
entre o Republicanos e os socialistas, para aprovar reformas econômicas
pró-negócios.Os senadores não são eleitos em voto direto, mas sim por
cerca de 75 mil funcionários eleitos, prefeitos, legisladores,
vereadores e deputados estaduais, que votam em prefeituras de todo o
país. Espera-se que os resultados preliminares saiam na noite deste
domingo (hora local).Cerca de 2 mil candidatos competem por um dos 171
lugares do Senado. É a primeira vez que o partido de Macron participa de
eleições no Senado desde que ele foi criado para movimentar a política
francesa e atrair eleitores cansados das siglas tradicionais. O partido
espera ganhar 50 vagas. Pesquisas mostram favoritismo para o
Republicanos.A eleição ocorre num momento em que a popularidade de
Macron se enfraquece, em apenas quatro meses de sua presidência.
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