JORNAL A REGIÃO
e deixa ônibus mais interessante para distâncias curtas e médias, pelo
preço mais baixo e a possibilidade de levar a bagagem que quiser. Um
exemplo é o tracho entre Itabuna e Salvador que, num Double Plus da
viação Águia Branca sai por R$ 144,31, sem restrição de bagagem, para
ida em 6/7 e volta em 10/7.
A passagem mais barata de avião é da Avianca, saindo por R$ 257,39 mas
sem levar nenhuma bagagem. A mesma condição tem passagem a R$ 407,99 na
Azul. Estas são as duas empresas que tratam Ilhéus de forma honesta em
suas operações.
O mesmo não pode ser dito da Gol e da TAM que, claramente, não têm
interesse algum em operarar no aeroporto Jorge Amado. A primeira cobra
R$ 1.673 pela passagem ida e volta a Salvador, e a segunda nada menos
que R$ 1.827. Fazem isso para evitar pousar na cidade.
Em todos os casos das aéreas cotamos a passagem mais barata, sem poder
levar nenhuma mala. A do ônibus foi a segunda mais barata (dá para
viajar por R$ 110 ida e volta). No transporte rodoviário, voce pode
levar duas bagagens de até 30 kg.
Sem benefício
A nova regra da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que permite a
cobrança pelo despacho de bagagem pelas companhias aéreas, está em
vigor desde 29 de abril. As empresas têm cobrado de R$ 30 a R$ 80 pela
primeira mala, R$ 120 a R$ 260 pela segunda.
Apesar da medida ter sido aprovada com a promessa de passagens aéreas
mais baratas, as empresas não garantem o barateamento das passagens. As
passagens sem bagagem estão custando o mesmo de antes, quando havia a
franquia de daus malas de 23kg. Hoje, para levar as duas malas a
passagem chega a aumentar o preço em 50%.
Por isso, o transporte rodoviário tem roubado passageiros em certas
rotas. Na mais usada do país, entre São Paulo e Rio de Janeiro, a
passagem com uma mala chega a R$ 600 (ida), 550% mais do que a passagem
rodoviária, de R$ 90, com duas malas incluídas.
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