Nunca
houve tanta gente com mais vergonha que orgulho de ser brasileiro,
mostra pesquisa Datafolha. São 34% os que se sentem envergonhados, uma
parcela que cresce desde o fim de 2014 e é hoje quase o quádruplo do seu
menor resultado, 9%, no final de 2010. Os que se sentem mais orgulhosos
que envergonhados são 63%, também a menor taxa da série histórica
iniciada em março de 2000. O recorde anterior era de 67%, em julho de
2016. A piora no sentimento se dá ao mesmo tempo em que há uma escalada
de políticos e empresas envolvidos na Operação Lava Jato e acompanha
índices altos de insatisfação com os últimos dois presidentes –Dilma
Rousseff, que sofreu impeachment no segundo semestre de 2016, e Michel
Temer. A avaliação do Brasil como lugar para viver recuou em relação a
dezembro e voltou ao patamar de julho do ano passado, quando chegou ao
nível mais baixo. Morar no país é ruim ou péssimo para 20% da população,
regular para 26% e bom ou ótimo para 54%, uma queda de sete pontos
percentuais desde o final do ano passado. Embora os dois indicadores
ainda revelem otimismo –as avaliações positivas superam as negativas em
34 pontos percentuais na avaliação do Brasil e em 29 em relação ao
sentimento de orgulho ou vergonha–, ambos sofreram retração.
OTIMISMO COM A ECONOMIA - Os brasileiros estão um pouco menos pessimistas em relação à sua própria situação econômica e à do país, em comparação com as expectativas de dezembro do ano passado. Pesquisa Datafolha realizada nos dias 26 e 27 de abril registra queda de 41% para 31% na porcentagem dos que acham que a economia brasileira vai piorar. A parcela de quem prevê progressos oscilou de 28% para 31% e os que acham que tudo ficará como está são 35%, ante 27% no fim do ano passado. O Datafolha ouviu 2.781 pessoas em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. CONFIANÇA NO FUTURO - As mulheres brasileiras estão mais pessimistas e menos confiantes que os homens em relação ao futuro, mostram os resultados do IDC (Índice Datafolha de Confiança). Separado por gênero, o índice revelaria que os homens estão levemente otimistas: o resultado seria 105, acima dos 100 pontos (que indicam neutralidade) e 8 pontos acima da média da população. Já as mulheres estão claramente pessimistas, somando apenas 89 pontos. A diferença é significativa em todos os itens pesquisados para a composição do índice. O único ponto em que as respostas masculinas e femininas ficam dentro da margem de erro é na expectativa sobre o próprio patamar econômico nos próximos meses. Entre os homens, 47% acham que ela vai melhorar, 16% que vai piorar e 35% que ficará como está. As mulheres que preveem uma situação mais confortável no futuro são 44%, enquanto 20% esperam uma piora e 32% uma manutenção das condições. O otimismo masculino com o próprio futuro econômico supera o pessimismo em 31 pontos. Entre elas, a diferença é de 24 pontos. (Folha)
OTIMISMO COM A ECONOMIA - Os brasileiros estão um pouco menos pessimistas em relação à sua própria situação econômica e à do país, em comparação com as expectativas de dezembro do ano passado. Pesquisa Datafolha realizada nos dias 26 e 27 de abril registra queda de 41% para 31% na porcentagem dos que acham que a economia brasileira vai piorar. A parcela de quem prevê progressos oscilou de 28% para 31% e os que acham que tudo ficará como está são 35%, ante 27% no fim do ano passado. O Datafolha ouviu 2.781 pessoas em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. CONFIANÇA NO FUTURO - As mulheres brasileiras estão mais pessimistas e menos confiantes que os homens em relação ao futuro, mostram os resultados do IDC (Índice Datafolha de Confiança). Separado por gênero, o índice revelaria que os homens estão levemente otimistas: o resultado seria 105, acima dos 100 pontos (que indicam neutralidade) e 8 pontos acima da média da população. Já as mulheres estão claramente pessimistas, somando apenas 89 pontos. A diferença é significativa em todos os itens pesquisados para a composição do índice. O único ponto em que as respostas masculinas e femininas ficam dentro da margem de erro é na expectativa sobre o próprio patamar econômico nos próximos meses. Entre os homens, 47% acham que ela vai melhorar, 16% que vai piorar e 35% que ficará como está. As mulheres que preveem uma situação mais confortável no futuro são 44%, enquanto 20% esperam uma piora e 32% uma manutenção das condições. O otimismo masculino com o próprio futuro econômico supera o pessimismo em 31 pontos. Entre elas, a diferença é de 24 pontos. (Folha)
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