Pedro do Coutto
Pesquisa do Datafolha publicada neste domingo pela Folha de São Paulo, com foco na sucessão presidencial de 2018, aponta um crescimento de Marina Silva e de Jair Bolsonaro, ao lado de Lula, se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje. Curioso é que Lula segue na frente no primeiro turno, mas na hipótese de um segundo, perderia para Marina Silva e Sergio Moro. Moro é uma projeção que o Instituto fez colocando seu nome entre os presidenciáveis. Ele não será candidato, mas a pesquisa funciona para assinalar seu prestígio junto à opinião pública.
No primeiro turno – reportagem de Igor Gielow – aponta Lula na frente com 30 pontos, mas assinala sua derrota no segundo turno para Marina Silva e Sérgio Moro. No primeiro turno, Marina registra 16%, Bolsonaro 13% e Sérgio Moro 9%. No segundo turno, porém todos se unem contra Lula e ele assim seria batido por Marina Silva por 43 a 41, e por Sérgio Moro por 42 a 40%.
TEMER VAI MAL – O curioso da pesquisa é que há um forte grau de rejeição ao presidente Michel Temer que só alcança 9% de aprovação. Isso de um lado. De outro, percebesse que nem o PMDB tampouco o PSDB ganharam prestígio com a participação no atual governo. O PSDB, inclusive, apresenta João Dória mais bem avaliado do que Geraldo Alckmin e principalmente Aécio Neves. Na área do PMDB, nenhum político figurou nos percentuais da pesquisa. Ciro Gomes pelo PDT registrou 6 pontos.
A pesquisa traçou um panorama mais próximo da realidade, levando em consideração a distância de mais de um ano das eleições. A inclusão do nome de Sérgio Moro destina-se apenas a poder se estimar o grau de seu prestígio na opinião pública. O governo Michel Temer sofre forte rejeição na escala de 85%.
Sérgo Moro não será candidato. Marina Silva, sim, Ciro Gomes, também. O PSDB não avançou nada na opinião pública do país por sua adesão ao atual governo. Nem o PSDB, tampouco o PMDB. Vamos aguardar as próximas sequências na política brasileira para que o Datafolha e o Ibope possam evidenciar tendências mais próximas da realidade atual. Política apresenta sempre várias faces e separa as etapas umas das outras e os candidatos uns dos outros também.
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Pesquisa do Datafolha publicada neste domingo pela Folha de São Paulo, com foco na sucessão presidencial de 2018, aponta um crescimento de Marina Silva e de Jair Bolsonaro, ao lado de Lula, se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje. Curioso é que Lula segue na frente no primeiro turno, mas na hipótese de um segundo, perderia para Marina Silva e Sergio Moro. Moro é uma projeção que o Instituto fez colocando seu nome entre os presidenciáveis. Ele não será candidato, mas a pesquisa funciona para assinalar seu prestígio junto à opinião pública.
No primeiro turno – reportagem de Igor Gielow – aponta Lula na frente com 30 pontos, mas assinala sua derrota no segundo turno para Marina Silva e Sérgio Moro. No primeiro turno, Marina registra 16%, Bolsonaro 13% e Sérgio Moro 9%. No segundo turno, porém todos se unem contra Lula e ele assim seria batido por Marina Silva por 43 a 41, e por Sérgio Moro por 42 a 40%.
TEMER VAI MAL – O curioso da pesquisa é que há um forte grau de rejeição ao presidente Michel Temer que só alcança 9% de aprovação. Isso de um lado. De outro, percebesse que nem o PMDB tampouco o PSDB ganharam prestígio com a participação no atual governo. O PSDB, inclusive, apresenta João Dória mais bem avaliado do que Geraldo Alckmin e principalmente Aécio Neves. Na área do PMDB, nenhum político figurou nos percentuais da pesquisa. Ciro Gomes pelo PDT registrou 6 pontos.
A pesquisa traçou um panorama mais próximo da realidade, levando em consideração a distância de mais de um ano das eleições. A inclusão do nome de Sérgio Moro destina-se apenas a poder se estimar o grau de seu prestígio na opinião pública. O governo Michel Temer sofre forte rejeição na escala de 85%.
Sérgo Moro não será candidato. Marina Silva, sim, Ciro Gomes, também. O PSDB não avançou nada na opinião pública do país por sua adesão ao atual governo. Nem o PSDB, tampouco o PMDB. Vamos aguardar as próximas sequências na política brasileira para que o Datafolha e o Ibope possam evidenciar tendências mais próximas da realidade atual. Política apresenta sempre várias faces e separa as etapas umas das outras e os candidatos uns dos outros também.
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