sexta-feira, 28 de abril de 2017

Presidente do PCdoB acha ‘normal’ que aliados de Rui votem a favor de reforma


O deputado federal Davidson Magalhães revelou ainda que a sigla fará parte da luta pelo Senado em 2018: "Estamos na disputa, com certeza"

Fernanda Lima / Rodrigo Daniel Silva BAHIA.BA
Foto: Izis Moacyr/Bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/Bahia.ba

Presente na manifestação que ocorre na tarde desta sexta-feira (28), no Largo do Campo Grande, o presidente do PCdoB da Bahia e deputado federal Davidson Magalhães, considerou “natural” que oito aliados do governador Rui Costa (PT) tenham votado a favor da reforma trabalhista.
“A frente política na Bahia é heterogênea. Se você olhar as votações, não houve um alinhamento automático. Até pessoas que fazem parte do governo federal votaram contra, e votarão contra a [reforma] previdenciária. Acho natural esse movimento na frente política”, defendeu o líder da sigla, em entrevista ao bahia.ba.
O parlamentar frisou, ainda, considerar os fatos recentes como parte de um momento em que “a ficha que o golpe aconteceu está caindo. A nível nacional (sic), acho que as pessoas vão caindo a ficha do golpe e como esse golpe está atingindo a vida das pessoas”.
Ao ser relembrado pela reportagem sobre episódios de vaias a aliados baianos do governo Temer (PMDB) (veja aqui e aqui), Magalhães limitou-se a dizer que “precisa da ajuda desses companheiros”. “É preciso que nos juntemos contra a perda dos direitos, contra essas reformas. Vamos precisar de apoio amplo para barrar esse retrocesso civilizatório”, declarou.
Senado – Questionado sobre a participação do PCdoB na luta por uma das duas candidaturas ao Senado em 2018, o comunista garantiu que a agremiação fará parte da disputa. “Temos vários nomes e o projeto eleitoral será discutido neste mês de maio. Mas com certeza faremos parte”, revelou, em tom de mistério.
Sobre os nomes cotados, o político citou o senador Otto Alencar (PSD) e o vice-governador João Leão (PP) como “grandes” parceiros. “Temos alianças amplas, precisamos discutir isso no momento oportuno, com muita tranquilidade, levando em conta a unidade política. O momento agora é outro”, finalizou.

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