Hojé é 1º de abril, o famoso Dia da Mentira! No
mercado de automóveis lorotas e cascatas muitas vezes permeiam as
negociações e é preciso desconfiar do que se ouve para evitar levar
gato por lebre para a garagem. Lembre-se: “conversas fiadas” podem lhe
colocar numa grande roubada. Podem até colocar a vida da família
inteira em perigo.
1 - É só abastecer e você pode ir até a Bahia sossegado!
Lorota clássica no mercado de usados. Na hora da venda do automóvel, o vendedor sempre lança argumentos sobre os benefícios e qualidades do carro. Por mais conservado que o automóvel esteja, é fundamental enviá-lo para a manutenção. Um gasto extra com a troca de correia-dentada, óleo, filtros, aditivo do radiador, pastilhas, lonas, além da verificação da embreagem e amortecedores, pode evitar aborrecimentos e situações de risco.
2 - Recomendo que o senhor ou senhora faça o espelhamento da pintura.
Eis uma das muitas picaretagens que concessionários lançam para aumentar a lucratividade da venda. Espelhamento da pintura nada mais é que um serviço de polimento. No entanto, o brilho extra é uma grande furada. Quando o carro sai da linha de montagem, o fabricante aplica um verniz para proteger a pintura durante o tempo que ele ficará no pátio. Daí o espelhamento, além de gerar custo adicional, remove a proteção extra.
3 - Patrão, a correia dentada do senhor está condenada!
Quando se trafega em regiões de mineração, partículas de minério impregnam na correia dentada e aceleram o processo de desgaste, podendo fazer com que ela se rompa antes do prazo de troca. Realmente o excesso de partículas pode fissurar a correia. No entanto, tem muita oficina e concessionária que condena a correia apenas com o “olho clínico” do mecânico. Nunca aceite o primeiro diagnóstico e leve o carro para verificação em pelo menos outras duas oficinas.
4 - Vamos limpar os bicos para o carro beber menos?
Balela antiga e que sempre cola para elevar o orçamento da revisão. Há o mito de que os bicos de injeção se entopem da mesma maneira que o carburador. Acontece que a pressão dos bicos é extremamente alta e uma partícula capaz de passar pelo componente seria tão pequena que ela seria expelida no momento da injeção. Então, na hora que o chefe da oficina oferecer a limpeza do bico, agradeça. Se ele insistir, disque 190.
5 - Não temos a versão básica no estoque, mas temos essa topo de linha muito melhor.
Acontece sempre, a fabricante anuncia um monte de versões do novo modelo, inclusive opção de entrada com motorização e acabamento mais simples e preço convidativo. É apenas chamariz de venda, pois pouquíssimas unidades são faturadas e se o consumidor insistir precisa encarar uma fila que demora uma eternidade, já que a programação para produzir a versão é bem espaçada.
6 - É carro de garagem, nunca pegou estrada.
Essa é batata! O sujeito se encanta com um usado. O atual proprietário ou vendedor da loja sempre bate no peito e afirma que o carro é praticamente uma peça de coleção. Nunca acredite nessa história! Antes de fechar qualquer negócio sempre peça a opinião de profissional capaz de avaliar o estado de conservação da lataria.
7 - Vou lhe conseguir uma boa taxa de juros. Você nem vai notar que 48 meses passaram rapidinho.
Na hora de comprar um automóvel, o consumidor só enxerga o valor da prestação e se esquece do IPVA, seguro, combustível, manutenção, estacionamento e todos os gastos que envolvem o uso rotineiro de um carro. Antes de ficar encantando com o valor da prestação, some o valor de todas as parcelas e veja quanto é o valor dos juros e quanto cada boleto do talão e demais gastos vão impactar no seu orçamento.
8 - Madame, infelizmente teremos que verificar a suspensão, pois não tem como alinhar.
Troca de pneu nunca fica só no custo do jogo. Sempre há a troca da válvula do bico, balanceamento (realmente necessário) e muitas vezes até alinhar a direção. Acontece quem nem todas as oficinas param por aí e muitas vezes surge no orçamento a necessidade de reparo na manga de eixo, pivô e demais peças que compõem o conjunto de suspensão e direção. Peça orçamento em outra oficina.
9 - Não podemos pagar esse valor pois teremos que repassar seu carro para agências parceiras.
Outra cascata rotineira para depreciar o valor do usado na hora da troca. Geralmente o vendedor oferece o carro pretendido com preço bastante atraente, mas na hora de avaliar o usado sempre surge aquela embromação de que é preciso descontar os custos da luz, que a revenda não pode ficar com seu carro e precisa repassá-lo para um parceiro, que cobra comissão e mais um rosário de lamentações que até dá vontade de entregar o usado de graça. Antes de levar seu carro para a venda peça a um profissional para avaliá-lo, listar os pontos que podem depreciá-lo e já chegar com o valor que você considera justo. Afinal, quem precisa vender carro para sobreviver é o lojista e não você.
10 - Esse aditivo vai fazer o seu carro economizar combustível.
Na hora de encher o tanque o frentista sempre surge cordial e oferece, além do combustível, a troca das palhetas e aditivos milagrosos que prometem limpeza, menor consumo e um monte de benefícios. Esses produtos, na grande maioria das vezes, são verdadeiro placebos que beneficiam apenas o dono do posto, que exige do funcionário oferta cada vez maior de itens e serviços aos consumidores diante da bomba.
1 - É só abastecer e você pode ir até a Bahia sossegado!
Lorota clássica no mercado de usados. Na hora da venda do automóvel, o vendedor sempre lança argumentos sobre os benefícios e qualidades do carro. Por mais conservado que o automóvel esteja, é fundamental enviá-lo para a manutenção. Um gasto extra com a troca de correia-dentada, óleo, filtros, aditivo do radiador, pastilhas, lonas, além da verificação da embreagem e amortecedores, pode evitar aborrecimentos e situações de risco.
2 - Recomendo que o senhor ou senhora faça o espelhamento da pintura.
Eis uma das muitas picaretagens que concessionários lançam para aumentar a lucratividade da venda. Espelhamento da pintura nada mais é que um serviço de polimento. No entanto, o brilho extra é uma grande furada. Quando o carro sai da linha de montagem, o fabricante aplica um verniz para proteger a pintura durante o tempo que ele ficará no pátio. Daí o espelhamento, além de gerar custo adicional, remove a proteção extra.
3 - Patrão, a correia dentada do senhor está condenada!
Quando se trafega em regiões de mineração, partículas de minério impregnam na correia dentada e aceleram o processo de desgaste, podendo fazer com que ela se rompa antes do prazo de troca. Realmente o excesso de partículas pode fissurar a correia. No entanto, tem muita oficina e concessionária que condena a correia apenas com o “olho clínico” do mecânico. Nunca aceite o primeiro diagnóstico e leve o carro para verificação em pelo menos outras duas oficinas.
4 - Vamos limpar os bicos para o carro beber menos?
Balela antiga e que sempre cola para elevar o orçamento da revisão. Há o mito de que os bicos de injeção se entopem da mesma maneira que o carburador. Acontece que a pressão dos bicos é extremamente alta e uma partícula capaz de passar pelo componente seria tão pequena que ela seria expelida no momento da injeção. Então, na hora que o chefe da oficina oferecer a limpeza do bico, agradeça. Se ele insistir, disque 190.
5 - Não temos a versão básica no estoque, mas temos essa topo de linha muito melhor.
Acontece sempre, a fabricante anuncia um monte de versões do novo modelo, inclusive opção de entrada com motorização e acabamento mais simples e preço convidativo. É apenas chamariz de venda, pois pouquíssimas unidades são faturadas e se o consumidor insistir precisa encarar uma fila que demora uma eternidade, já que a programação para produzir a versão é bem espaçada.
6 - É carro de garagem, nunca pegou estrada.
Essa é batata! O sujeito se encanta com um usado. O atual proprietário ou vendedor da loja sempre bate no peito e afirma que o carro é praticamente uma peça de coleção. Nunca acredite nessa história! Antes de fechar qualquer negócio sempre peça a opinião de profissional capaz de avaliar o estado de conservação da lataria.
7 - Vou lhe conseguir uma boa taxa de juros. Você nem vai notar que 48 meses passaram rapidinho.
Na hora de comprar um automóvel, o consumidor só enxerga o valor da prestação e se esquece do IPVA, seguro, combustível, manutenção, estacionamento e todos os gastos que envolvem o uso rotineiro de um carro. Antes de ficar encantando com o valor da prestação, some o valor de todas as parcelas e veja quanto é o valor dos juros e quanto cada boleto do talão e demais gastos vão impactar no seu orçamento.
8 - Madame, infelizmente teremos que verificar a suspensão, pois não tem como alinhar.
Troca de pneu nunca fica só no custo do jogo. Sempre há a troca da válvula do bico, balanceamento (realmente necessário) e muitas vezes até alinhar a direção. Acontece quem nem todas as oficinas param por aí e muitas vezes surge no orçamento a necessidade de reparo na manga de eixo, pivô e demais peças que compõem o conjunto de suspensão e direção. Peça orçamento em outra oficina.
9 - Não podemos pagar esse valor pois teremos que repassar seu carro para agências parceiras.
Outra cascata rotineira para depreciar o valor do usado na hora da troca. Geralmente o vendedor oferece o carro pretendido com preço bastante atraente, mas na hora de avaliar o usado sempre surge aquela embromação de que é preciso descontar os custos da luz, que a revenda não pode ficar com seu carro e precisa repassá-lo para um parceiro, que cobra comissão e mais um rosário de lamentações que até dá vontade de entregar o usado de graça. Antes de levar seu carro para a venda peça a um profissional para avaliá-lo, listar os pontos que podem depreciá-lo e já chegar com o valor que você considera justo. Afinal, quem precisa vender carro para sobreviver é o lojista e não você.
10 - Esse aditivo vai fazer o seu carro economizar combustível.
Na hora de encher o tanque o frentista sempre surge cordial e oferece, além do combustível, a troca das palhetas e aditivos milagrosos que prometem limpeza, menor consumo e um monte de benefícios. Esses produtos, na grande maioria das vezes, são verdadeiro placebos que beneficiam apenas o dono do posto, que exige do funcionário oferta cada vez maior de itens e serviços aos consumidores diante da bomba.
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