Por Aparecido Silva | Fotos: Gilberto Júnior / Bocão News
Em meio ao debate gerado pela Operação Carne Fraca, ação da Polícia
Federal que investiga esquema de corrupção entre frigoríficos e
inspetores do Ministério da Agricultura, um vereador de Salvador
apresentou um projeto de lei que prevê a proibição da venda de carne
previamente moída.
A
matéria do vereador Duda Sanches (DEM) aponta que a carne deve ser
moída na frente do consumidor. No caso da Polícia Federal que veio à
tona em 17 de março deste ano, foram apontados o uso de papelão e cabeça
de porco em carnes processadas. Por coincidência, a data de protocolo
do projeto também é 17 de março.
Ao Bocão News, o legislador contou que o projeto foi apresentado na Câmara antes da operação, portanto, uma coisa não tem vínculo com a outra.
Segundo o projeto, os estabelecimentos não poderão cobrar valor algum por terem que moer a carne no ato da venda. A proibição não se estende às carnes moídas industrializadas, "desde que devidamente vistoriadas pelos órgãos competentes e portando os devidos selos de qualidade".
Caso seja aprovada no Legislativo e sancionada pelo Executivo, os estabelecimentos serão punidos desde a uma simples advertência até a cassação do alvará de funcionamento.
Ao justificar a proposta, Sanches afirma que a carne moída se deteriora rapidamente "porque o rompimento das fibras musculares da carne aumenta sensivelmente a superfície exposta do alimento, elevando as possibilidades de oxidação e contaminação".
A
matéria do vereador Duda Sanches (DEM) aponta que a carne deve ser
moída na frente do consumidor. No caso da Polícia Federal que veio à
tona em 17 de março deste ano, foram apontados o uso de papelão e cabeça
de porco em carnes processadas. Por coincidência, a data de protocolo
do projeto também é 17 de março.Ao Bocão News, o legislador contou que o projeto foi apresentado na Câmara antes da operação, portanto, uma coisa não tem vínculo com a outra.
Segundo o projeto, os estabelecimentos não poderão cobrar valor algum por terem que moer a carne no ato da venda. A proibição não se estende às carnes moídas industrializadas, "desde que devidamente vistoriadas pelos órgãos competentes e portando os devidos selos de qualidade".
Caso seja aprovada no Legislativo e sancionada pelo Executivo, os estabelecimentos serão punidos desde a uma simples advertência até a cassação do alvará de funcionamento.
Ao justificar a proposta, Sanches afirma que a carne moída se deteriora rapidamente "porque o rompimento das fibras musculares da carne aumenta sensivelmente a superfície exposta do alimento, elevando as possibilidades de oxidação e contaminação".
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