Caros amigos
A lógica dos fatos nos assegura que
qualquer empresa privada é mais eficiente do que as públicas e que o
mercado é o melhor fiscal de preços, tecnologia, qualidade,
produtividade e desempenho, além de ser o maior gerador de empregos.
A abrangência – ou o tamanho – do Estado
deve ser tal que lhe dê as condições mínimas e suficientes para atender
às necessidades dos cidadãos que, circunstancialmente, estejam
dependendo ou que “ainda” dependam dele para prover seu sustento,
evolução e bem estar.
Esta abrangência também inclui as atividades de segurança pública e defesa, responsabilidades indelegáveis do Estado.
Do mesmo modo, é seu papel a fiscalização
da lisura no cumprimento das regras do jogo de livre mercado, onde o
estímulo à competição assegura a produtividade e o atendimento das
necessidades e dos anseios da população nas melhores condições e a
preços justos, de mercado.
A competitividade ao gerar crescimento e
empregos, cria também a salutar tendência a zero do número de pessoas
que “ainda” dependem do Estado como provedor do seu sustento e bem
estar.
O gigantismo estatal brasileiro faz com
que uma das competições mais acirradas no nosso mercado de trabalho seja
a dos “concurseiros”, mas, quantos dentre esses fazem este esforço
porque querem um emprego público só porque este lhes assegura o
privilégio de poder optar pela acomodação?
Os brasileiros são fanáticos por futebol –
acompanham os campeonatos, torcem por seus times, conhecem os melhores
jogadores e técnicos, sabem quem está escalado e quem está no banco de
reservas, são testemunhas do esforço dos jogadores para ser cada vez
mais eficientes, ter mais chances de jogar, mostrar seus talentos e sua
dedicação, conquistar a consagração, melhores contratos e oportunidades
nos grandes times -, mas, aparentemente, não tiram ensinamentos daquilo
que observam com tanto gosto e atenção, porque, se o futebol brasileiro
fosse estatizado, se os jogadores fossem “concursados”, com toda a
certeza, o Brasil não estaria ostentando cinco campeonatos mundiais nas
camisetas da sua seleção.
Só os incompetentes e os acomodados têm
medo da competição e da busca permanente do aperfeiçoamento, mas, até
para estes o mercado tem lugar e oferece oportunidades para mudar de
atitude e para encontrar a sua vocação e o seu melhor desempenho.
A fonte da riqueza está no incremento da
produtividade e esta passa ao largo da estatização. Não é por outra
razão que nos regimes estatizantes não se vê mais do que mediocridade,
taxas de impostos sempre crescentes, serviços públicos de má qualidade,
distribuição da pobreza e a constante ameaça à liberdade individual.
O Estado não têm vocação para empreender,
é mau provedor e precisa, isto sim, ser um bom e eficiente fiscal do
jogo de mercado, buscando, neste mister, a sua máxima eficiência em uma
justa dimensão.
Isto é algo que apavora a esquerda, os
incompetentes, os burocratas e os acomodados pendurados nos infindáveis
redários (*) da administração pública.
(*) Redário – local apropriado onde se colocam as redes para descanso e balanço.
Gen Bda Paulo Chagas
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