Por Guilherme Reis | Fotos: Juarez Matias/Arquivo Bocão News
Em reposta a uma reportagem do portal UOL, que mostrou a compra de 75
passagens aéreas em seu nome e no nome de um assessor, o deputado
federal Lúcio Vieira Lima (PDMB) reiterou o que disse à publicação ao
explicar que, em dezembro de 2016, possuía uma cota parlamentar
acumulada em mais de R$ 200 mil, que retornaria à Câmara caso não fosse
gasta até o final do ano passado.
Em conversa com o Bocão News, o peemedebista garantiu
que os bilhetes para viagens entre Salvador e Brasília foram gerados
para as terças e quintas até o mês de março, exclusivamente para o
exercício do mandato. Além disso, se comprados ao mesmo tempo em
dezembro, sairiam mais baratos. Lúcio explicou ainda que as viagens
referentes a janeiro, mês de recesso parlamentar, foram motivadas pelo
fato de ter sido candidato à primeira vice-presidência da Casa.
O peemedebista mencionou os deputados Edmilson Rodrigues (PSOL) e
Bonifácio Andrada (PSDB), que também fizeram o mesmo “planejamento”. Em
nota, o gabinete do socialista argumentou que a atitude visa “um uso
responsável da cota parlamentar”.
“As passagens do trecho Belém/Brasília podem custar até R$ 2.000 o
trecho quando compradas em um prazo de menos de uma semana. Quando
compradas antecipadamente, este valor pode cair para R$ 300. Foi o que
aconteceu: tendo em vista datas já programadas de viagens do deputado e
assessores neste trecho e até esta data, utilizamos a cota de forma
inteligente e responsável. As passagens que não foram utilizadas foram
canceladas e o valor retornou para a Câmara”, diz o texto.
Por fim, Lúcio citou uma matéria do Bocão News que o aponta como um dos deputados federais baianos que menos gastaram em 2016 (R$ 197 mil). A reportagem do UOL também traz os deputados Carlos Sampaio (PSDB) e José Tadeu Mudalen (DEM).
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