sábado, 25 de fevereiro de 2017

Queixas de "assédio gay" crescem no carnaval do circuito Barra-Ondina


O bloco Os Mascarados continua sendo o mais procurado

por
Monalisa Leal
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Monalisa Leal
Na pipoca, o contato ficou mais aberto do que nos blocos com corda
Na pipoca, o contato ficou mais aberto do que nos blocos com corda
O assédio gay no carnaval de Salvador tem sido bastante comentado. Os heteros reclamam e dizem que na pipoca a situação é pior do que nos blocos com cordas.
Segundo o radialista  Ildázio Tavares, os gays não respeitam e querem puxar à força. "Está um absurdo. Eles não respeitam mesmo e se a gente reclama, ainda acham ruim e nos chamam de homofóbicos", disse.
Há discordância. “Carnaval é alegria e brincadeira e, às vezes, as pessoas acabam confundindo”, afirmou o dentista Junior Lessa.
“Acho que as pessoas estão incomodadas porque realmente o número de gays aumentou bastante, principalmente no Carnaval. Estamos quebrando tabus e acho que isso deve pesar de alguma maneira para os homofóbicos”, disse Ayrton Soares, paulista.
O Bloco Chá Rosa, comandado por Aline Rosa, que desfilou no circuito Barra-Ondina era um dos blocos mais disputados pelo público gay.
Mas Os Mascarados continua sendo o mais procurado, após ter se firmado durante 15 anos como o mais democrático da capital baiana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário