domingo, 5 de fevereiro de 2017

Os desafios de Donald Trump


magaO verdadeiro conservadorismo, renovado agora por Trump, luta para manter intocados os valores tradicionais.
Estes não são apenas valores americanos, mas os milenares valores judaico-cristãos.

Poucos atentam para o fato de que a agenda de Donald Trump, “Make America Great Again”, significa que a América já foi grande e deixou de ser. Again (novamente) significa retornar ao estado que tem sido paulatinamente destruído pelas sucessivas administrações democratas desde Woodrow Wilson, acelerada desde as décadas de 60-70.

Desmantelar estes regulamentos significa retornar à originalidade da Constituição Americana, por isto again, não é construir algo novo, mas retornar ao que foi na origem. Esta é a essência do conservadorismo americano: conservar o que foi criado pelos Founding Fathers e tornou a America Great.
Enquanto o establishment – incluindo o Partido Democrata, a cúpula do Republicano, as grandes corporações e fundações e, no plano internacional a ONU, a mídia mainstream e os governos socialistas europeus - vêm construindo um mundo novo socialista e totalitário através da engenharia socialista, o verdadeiro conservadorismo, renovado agora por Trump, luta para manter intocados os valores tradicionais. Estes não são apenas valores americanos, mas os milenares valores judaico-cristãos.
O Partido Republicano , embora tenha ganho as eleições de 92, 2000 e 2004, nada mais fez do que agir como uma linha auxiliar dos Democratas e da ONU, o que explica Bush pai ter votado em Hillary e Bush filho sequer ter votado em 2016.
As campanhas de 2008 e 2012 foram vergonhosas: McCain, um RINO (Republican in name only - republicano apenas no nome) e Mitt Romney, representante do que há de pior na cúpula de ambos os partidos, tudo fizeram para eleger e re-eleger o “primeiro presidente negro dos EUA”. Campanhas anódinas, desidratadas, sem oposição, deram a Obama – que sequer provou ser americano nato – a oportunidade de terminar a tarefa iniciada por Wilson e acelerada por Johnson e Clinton.
Muitos se surpreendem com a velocidade com que Trump vem mudando os EUA, mas esta rapidez é fundamental. Sua vitória foi uma surpresa para os global-socialistas e é preciso aproveitar este susto para fazer tudo antes que os adversários – inimigos, na verdade – se recomponham e reagrupem suas forças. Trump disse na campanha o que ia fazer: não acreditaram. Reafirmou no fantástico discurso de posse: continuaram não acreditando. E agora está fazendo tudo como anunciara: e ainda tem gente que acha que ele vai “moderar”. Não vai! Esta descrença é a arma de que ele faz uso como ninguém. It’s now or never! É JÁ! Um de seus livros chama-se “Think Big: Make It Happen in Business and Life” (Pense grande: faça acontecer nos negócios e na vida) e num discurso ele completou: Think big and do it even bigger! (Pense grande e faça isso maior!) Outro de seus livros mostra seu plano para reconstruir a Old Great America (Velha Grande América) : “Time to Get Tough: Make America Great Again!”. (Hora de ser duro, para fazer a America grande novamente!).
Com raro senso estratégico Trump entendeu quem são os reais adversários da América: não era Hillary, mas o movimento “progressista”, quase religioso em suas crenças “redentoras”: a criação do paraíso antigamente chamado comunista, depois socialista e hoje de “justiça social”: um mundo em que todos são protegidos, com salários garantidos, educação e saúde gratuitas, casa e comida de graça. É esta ideia que os republicanos não tinham coragem de enfrentar: quem pode ser contra um paraíso como este?
Trump focou logo nesta ideia contrária a tudo que significam os Estados Unidos originais e atacou imediatamente os pontos principais com que se queria transformar a América em apenas mais um paiseco socialista: o Tratado Trans-Pacífico, o NAFTA, o Obamacare, a rede terrorista das “fronteiras abertas”, a falácia do aquecimento global e do ambientalismo que destruiu milhões de empregos juntamente com a fuga de indústrias para outros países. O fim do financiamento público a organizações abortistas assassinas, o politicamente correto, herdeiro da “linha do partido” imposta por Mao Zedong.
O Obamacare é um programa feito para fracassar e no seu lugar, por falta de alternativa, instituir a saúde estatal. As fronteiras abertas servem para permitir a entrada de estrangeiros que, diferentemente dos imigrantes de outrora, não chegam para acatar e respeitar as “leis da terra”, mas impor as suas – inclusive seus idiomas. Embora a mentirosa mídia brasileira se contorça de ódio, 82% dos eleitores republicanos e 54% dos independentes apoiam irrestritamente as ações do governo Trump relacionadas à imigração.
Mas este não é o momento para analisar todas as medidas de Trump.
Basta ressaltar a excelência de seu Gabinete e a escolha corretíssima de Neil Gorsuch para a Suprema Corte. Gorsuch é um originalista, isto é, defende que a Constituição seja aplicada ao pé da letra e não como alguns querem, uma “constituição viva” que varie ao sabor dos acontecimentos. P. ex.: se a II Emenda diz que o Congresso não pode restringir o uso de armas, e não faz nenhuma ressalva, portanto, não pode! Period!
Em boa hora Donald Trump ocupou a Casa Branca, espero que por oito anos.

Editorial para o site Papéis Avulsos - www.heitordepaola.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário