A TARDE
O movimento “Médicos pela democracia” enviou nota à
imprensa em repúdio a atitudes de médicos relativas a morte da
ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva.
Na nota o movimento lembra cinco princípios da Bioética: “a
autonomia, respeitando as escolhas do paciente, sempre que possível, ou
da família, quando de sua incapacidade de decidir; beneficência, que se
refere à obrigação ética de maximizar o benefício do ato médico e
minimizar o prejuízo; não-maleficência, que proíbe infringir dano
deliberado, evitando agravos à saúde do paciente; justiça, que é a
obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é correto e
adequado e dar a cada um o que lhe é devido”. O quinto princípio está
previsto no Código de Ética Médica-2009: “o médico guardará sigilo a
respeito das informações que tenha conhecimento no desempenho de suas
funções, com exceção dos casos previstos em Lei”.
A nota continua “Por defendermos estes princípios é que, nós Médicos
pela Democracia repudiamos veementemente a postura de intolerância,
desprezo pela vida e injúria moral por parte de alguns colegas médicos,
feitas publicamente em Redes Sociais, ao debochar da cidadã brasileira
Marisa Letícia Lula da Silva, do seu adoecimento grave e morte”,
divulgaram.
O movimento revelou ainda que pediu formalmente ao Conselho Regional
de Medicina de São Paulo para iniciar um processo ético contra os
médicos que tiveram esse comportamento.
O movimento divulgou as iniciais dos médicos, onde trabalham e o comportamento que tiveram:
1 – G.A.M. – Reumatologista do H. Sírio Libanês – por divulgar dados sigilosos
2 – P.P.S.F – por repercutir informações de G.A.M. e divulgar Tomografia comentada que seria de Dona Marisa
3 – R.F.H. – Neurocirurgião que propôs “romper o procedimento. Daí já abre a pupila. E o capeta abraça ela”.
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