quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Estratégia de Temer na sucessão do STF pode ter sido ‘cilada’ para Cármen Lúcia


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Temer deixou toda a responsabilidade com Cármen Lúcia
Paulo Gama
Folha
A tentativa do presidente Michel Temer de não melindrar a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, na escolha do sucessor de Teori Zavascki já é questionada no tribunal. Ao optar por fazer sua indicação só depois da definição do novo relator da Lava Jato, o presidente acabou por criar uma “cilada” para a ministra, que demonstrou estar próxima do “limite do esgotamento”, observam pessoas envolvidas nas negociações. Cármen dedicou os últimos dias à costura de um consenso em torno da operação.
E o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, cardeal Sergio da Rocha, enviou carta a Temer recomendando a indicação de Ives Gandra Martins Filho para o STF. Os arcebispos dom Odilo Scherer e dom Orani Tempesta também manifestaram apoio ao jurista.
No texto, Rocha diz que “a população brasileira, majoritariamente cristã”, encontrará em Gandra Filho “um referencial seguro para a interpretação e a aplicação da Constituição, assegurando os direitos fundamentais da pessoa humana”.
E Alexandre de Moraes segue “firme no páreo” para a vaga na corte, diz um aliado próximo de Temer.
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