Por Redação Bocão News
Não é a primeira vez que uma empreiteira investigada na Lava Jato
revela ter um esquema profissional de pagamento de propina e caixa dois
dentro da empresa, de acordo com a Folha. O setor de operações
estruturadas da Odebrecht, área dedicada ao pagamento de recursos
ilícitos do grupo baiano, foi descoberto por investigadores e,
posteriormente, seu funcionamento foi detalhado na delação premiada
assinada pela empresa em dezembro do ano passado.
A Odebrecht pagou R$ 2,6 bilhões em suborno no Brasil e em 12 países.
Segundo o jornal, um funcionário da Andrade era o responsável por cuidar
dessa área. No relato aos procuradores, o ex-executivo do grupo disse
que os diretores da Andrade negociavam a propina só depois de entrar em
contato com a tesouraria para solicitar o dinheiro ilícito que seria
repassado para agentes públicos.
Investigações do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro mostraram
que empresas usaram recibos falsos para abastecer o caixa dois da
Andrade Gutierrez com mais de R$ 176 milhões.
Segundo envolvidos nas investigações, ao menos esse montante circulou em dinheiro vivo na tesouraria.
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