domingo, 1 de janeiro de 2017
Força Aérea dos EUA prepara-se para fazer frente ao sistema antiaéreo russo
Até meados de 2020, a Força Aérea dos EUA deverá modificar o caça polivalente de 5ª geração F-35 para fazer frente aos sistemas de defesa antiaérea russos e chineses, informou a publicação Scout Warrior.
Moscou e Pequim "têm sistemas digitais de mísseis superfície-ar capazes de manobrar facilmente e mudar de frequência. Não é muito fácil fazer réplicas destes mísseis", declarou o diretor do departamento da integração de F-35 da Força Aérea dos EUA, major-general Jeffrey Harrigan.Agora o F-35 está sendo testado em alto mar, com a ajuda de simulação computorizada de combate real.
Os militares norte-americanos avaliam os mísseis S-300 como uma das principais ameaças desde o lançamento do programa Joint Strike Fighter, destinado à modernização dos caças e bombardeiros de todos os ramos das Forças Armadas. O perigo principal, na sua opinião, está na capacidade do sistema de detectar e eliminar alvos (em particular, aviões com tecnologia furtiva) de grande alcance, informou a Scout Warrior.
Os engenheiros dos F-35 esperam que o avião seja capaz de se adaptar às ameaças de novos tipos com ajuda de "arquitetura aberta". Segundo o seu plano, o software, o equipamento de bordo e as tecnologias do F-35 poderão modernizar-se em função das novas elaborações do adversário.
Segundo Harrigan, a Força Aérea considera como pouco provável um confronto com um inimigo de potencial mais ou menos equivalente – a Rússia ou China, embora se preparem para isso. Agora, os militares temem que outros países possam comprar tecnologias de defesa antiaérea russas ou chinesas e ameaçar aos EUA.
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