domingo, 1 de janeiro de 2017

Filha do embaixador assassinado precisa ser criada pela família de seu pai


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Não é adequado a menina ser criada pelos pais da assassina
Jorge Béja
A pequena filha do embaixador é de nacionalidade grega. Certamente, acompanhava os pais, pois o diplomata residia em Brasília, cidade onde fica a sede da Embaixada da Grécia. Creio que desde janeiro de 2016, quando veio residir em Brasília com a mulher, a criança não tenha ficado na Grécia. Veio junto com os pais. Li no jornal que a mãe, para despistar e arranjar um álibi, na hora do crime estava num shopping em Nova Iguaçu junto com a pequena filha. Depois, mãe e filha foram até um restaurante onde ficaram até 1 da madrugada. Depois voltaram para casa e entraram pela porta dos fundos do apartamento, a criança foi posta para dormir e madame Françoise foi até a sala onde o corpo do marido assassinado ainda se encontrava, fato que muito a contrariou. A ser verdade, a criança está aqui no Brasil, portanto.
Mas em companhia de quem? Sob os cuidados de quem? Da avó materna? Mas não será justo nem ponderado que a menina passasse a viver com a família de quem matou seu pai. Seria inconveniente, por todas as razões. Não, porque se trate de família humilde e de poucos recursos. Afinal, os avós se encontram na linha sucessória ascendente para ficar com neta órfã, como é o caso. Sobre eles recai o dever legal de amparar a criança. Mas a menina ficará justamente sob os cuidados dos avós, cuja filha, mãe da criança, participou do assassinato do pai? Isso não trará nenhum bem para a criança.
Creio que o Juiz da Vara da Infância de Nova Iguaçu, provocado pela defensoria e/ou promotoria pública, já deveria ter decidido entregar a pequena filha aos cuidados de uma família bem estruturada que se dispusesse a acolhê-la. Ou, então, uma vez retirado o mátrio (ou pátrio) poder da mãe Françoise, nomear um tutor ad hoc, da confiança do Juízo, até que os avós paternos, lá na Grécia, se manifestem. Que saiba o Juízo que minha e esposa e eu estamos prontos para receber esse nobre e honroso encargo.
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