Infiltrações danificam também o forro da Igrejinha
Segundo Célia Corsino, superintendente da autarquia federal em Minas, a sugestão é resultado da vistoria feita no templo pela equipe do Instituto, no dia 19 de dezembro. A medida seria uma forma de proteger as obras de arte, que começam a ser afetadas. "Nós estamos na época da chuva. Então, naturalmente, se pingar dentro da igreja, não vai ser uma surpresa", alerta.
Os trabalhos do Iphan foram motivados pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado no dia 16 de dezembro, durante uma audiência no Ministério Público de Minas Gerais, que contou também com a presença de representantes do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), da Fundação Municipal de Cultura (FMC) e da Arquidiocese de Belo Horizonte.
No final da reunião, a Arquidiocese se comprometeu em monitorar o estado da capela, especialmente do forro que reveste o teto e das obras de arte que se encontram no interior.
Agora o Iphan aguarda os relatórios do Iepha e da Prefeitura de Belo Horizonte para que os três órgãos possam apresentar possíveis solucões. "Temos que trabalhar com bastante harmonia, principalmente agora que é patrimônio da humanidade", diz a superintendente.
Casamentos
Após grande polêmica entre a realização de casamentos ou suspensão deles para início da restauração na Igrejinha da Pampulha, ficou definido que a Arquidiocese disponibilizará a igreja para a Sudecap a partir do dia 20 de novembro de 2017. "A gente queria fazer a obra em março. Agora agente só pode fazer em 2018. Então em 2017, vamos ter que monitorar essa situação", afirmou Célia Corsino, superintendente do Iphan em Minas.
Em outubro, quando informados sobre a possível remarcação dos casamentos, vários casais de noivos fizeram uma manifestação na porta da igreja.
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