sábado, 1 de outubro de 2016

Os caciques podem não ter vitória com a máquina municipal desta vez


A evolução das candidaturas peemedebistas na disputa das eleições do Rio em 2014 e 2016 parecem seguir trajetórias diferentes. Em 2014, Pezão saiu de um terceiro lugar nas pesquisas para a vitória com liderança no primeiro turno e depois no segundo turno.
Em junho de 2014, o deputado federal Anthony Garotinho (PR) aparecia em pesquisa com 18%, seguido pelo senador Marcelo Crivella (PRB), de acordo com Ibope/Firjan. O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) tinha 13%.
Em julho, pesquisa do Ibope apontava o candidato Anthony Garotinho (PR) com 21% das intenções de voto, Marcelo Crivella (PRB) com 16% e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) com 15%.
Em agosto, o Ibope mostrava o candidato Anthony Garotinho (PR) com 28% das intenções de voto para o governo do Rio de Janeiro, seguido pelo governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), com 18%, e por Marcelo Crivella (PRB), com 16%.
Em setembro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) aparecia numericamente à frente do ex-governador Anthony Garotinho (PR) na disputa pelo Palácio Guanabara, com 29% contra 26%.
Ibope e Datafolha divulgadas na véspera daquela eleição colocaram Pezão e Garotinho na frente das intenções de voto. Pezão com 36%, Garotinho, 25%, Crivella, 22% para a Datafolha; e, no Ibope, Pezão tinha 37%, Garotinho, 27%, e Crivella, 20%. Na pesquisa Datafolha anterior, considerando os votos totais Pezão tinha 30%, Garotinho, 21%, e Crivella, 17%. No Ibope, Pezão tinha 31%, Garotinho, 21% e Crivella 16%.
Pezão ficou com 40,57% votos, enquanto o senador Crivella obteve 20,26% votos e Anthony Garotinho, 19,73%.
Na eleição deste ano, o PMDB está estagnado. Em um segundo turno, a pesquisa aponta que Pedro Paulo não teria votos suficientes para vencer Crivella se fosse para um segundo turno. Comparando com os demais candidatos com possibilidade de ir ao segundo turno, Pedro Paulo ficaria à frente apenas de Flávio Bolsonaro (PSC).
Em julho, pesquisa do Instituto Gerp apontava Crivella liderando com larga vantagem, somando 32% das intenções de voto. O deputado Flavio Bolsonaro (PSC) somava 6%, empatando com Marcelo Freixo (PSol). Jandira Feghali (PCdoB) e Carlos Osório (PSDB) tinham 3% cada um. Delegada Marta Rocha e Pedro Paulo apareciam com 2% cada um. Alessandro Molon (Rede) e Índio da Costa (PSD) tinham 1% cada um.
Se o resultado deste domingo não levar o candidato do prefeito ao segundo turno, o que as pesquisas de hoje podem apontar, dificilmente o PMDB do Rio de Janeiro conseguirá uma liderança até mesmo para sucessão estadual. A esperada subida do peemedebista a la Pezão não ocorreu como esperado, nem mesmo no primeiro turno. Se for para o segundo turno, não tem chance nenhuma.

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