Partindo
de R$ 123 mil, o Golf GTI está longe de ser o “carro do povo”, mas
ainda sim é um dos esportivos mais acessíveis e polivalentes do mercado
Ter um carro esporte na garagem é o desejo de muita
gente que gosta de automóvel. Afinal, torque de sobra, comportamento
dinâmico e um visual agressivo fazem bem para o ego de qualquer um, até
para quem enxerga o carro como um mero meio de transporte. No entanto, a
grandíssima maioria dos esportivos “natos” custam pequenas fortunas,
geralmente acima dos R$ 140 mil. O Golf GTI se posiciona num degrau
abaixo, assim como o Honda Civic Si (132.100) e Fiat 500 Abarth (R$ 94
mil).
Nacionalizado há poucos meses, o modelo passou a ser montado na unidade paranaense de São José dos Pinhais, de onde também sai a versão 1.4 TSI. No entanto, ao contrário do irmão mais modesto, o GTI manteve todas as suas peculiaridades, como transmissão automatizada e dupla embreagem e seis marchas DSG, assim como suspensão independente no eixo traseiro.
Partindo de R$ 123 mil, o GTI não deixa de ser um automóvel caro. Se incluir todos os opcionais disponíveis, ele salta para nada modestos R$ 162.979. Mas o hatch se destaca por sua polivalência.
O modelo oferece performance compatível com os melhores compactos premium do mercado. Os 220 cv e 35 mkgf de torque extraídos do motor turbo TSI 2.0 garantem vigor em qualquer faixa de rotação. Para se ter uma ideia, toda a força da unidade está disponível a partir dos 1.500 rpm.
Mas o que isso significa?
Isso quer dizer que o carro é capaz de acelerar com brutalidade a qualquer instante, mas principalmente é um automóvel extremamente eficiente quando a proposta é poupar combustível.
Em nosso teste, é claro que exploramos as potencialidades esportivas do GTI. A aceleração brutal que literalmente comprime os pulmões no encosto do banco e as trocas instantâneas da caixa DSG que, sem dúvida, é muito mais assertiva que os dedos de qualquer um bolinando as borboletas atrás do volante.
O acerto de suspensão firme e as enormes rodas aro 18 revestidas em largos pneus 225/45 R18 permitem abusar nas entradas e saídas de curvas sem o menor pudor.
Sobriedade
No entanto, buscamos enxergar o GTI como um automóvel para uso diário. Proprietários de carros como estes não vivem a vida no limite todos os dias. Não há espaço para isso e pudemos comprovar na prática.
No uso diário, o seletor de comportamento dinâmico, com quatro posições (Eco, Normal, Sport e Individual), faz do Golf GTI literalmente um carro dois em um. Na opção mais pacata, que privilegia o consumo, o hatch apresentou consumo combinado (urbano e rodoviário) na ordem de 9,8 km/l.
Claro que mesmo andando na maciota a suspensão é dura (ele não tem controle eletrônico de carga) e os bancos esportivos mantêm o corpo preso. Mas, mesmo assim dá para levar uma “vida dupla” e mostrar que todo lobo tem seus momentos de cordeiro.
FICHA TÉCNICA
Volkswagen Golf GTI 2.0
O que é?
Hatch médio, quatro portas e cinco lugares.
Onde é feito?
Fabricado na unidade de São José dos Pinhais (PR).
Quanto custa?
R$ 123.110
R$ 162.979 (testado)
Com quem concorre?
Como se trata de um automóvel esportivo, não basta apontar seus concorrentes apenas pela carroceria, e, sim, que entrega também performance dentro de sua faixa de preço. Daí, modelos como Fiat Abarth (R$ 94 mil), Honda Civic Si (R$ 132 mil), Mini Cooper S (R$ 131 mil), na sua configuração quatro portas, além do Volvo V40 T5 R-Design (R$ 158 mil)são seus concorrentes mais mais próximos.
No dia a dia
O grande trunfo do GTI é sua capacidade de ser ao mesmo tempo um carro esporte de temperamento explosivo e também um pacato hatch familiar. O seletor de comportamento dinâmico permite ajustar o regime do motor, tempo de trocas e carga da direção, tanto para foco em performance, quanto no conforto.
O hatch ainda conta com mimos como Controle de Cruzeiro Ativo (ACC), que monitora o tráfego à frente e aciona os freios em caso de emergência. Assistente de estacionamento Park Assist, que executa manobras tanto em vagas paralelas como em 90°.
Ele ainda oferece sensores frontais, laterais e traseiros, que além de auxiliar nas manobras também auxiliam para evitar colisões, câmera de ré, módulo multimídia com conexão para smartphone nos padrões Mirror Link, Apple Car Play e Android Auto, além teto solar.
Motor e transmissão
O motor TSI 2.0 turbo é um verdadeiro canhão. A unidade que equipa modelos como Fusca, Jetta, Tiguan e os primos da Audi, foi recalibrado para gerar 220 cv e 35 mkfg de torque, estes disponíveis a partir de 1.500 rpm. Ou seja, as respostas são proporcionais à força aplicada no pedal direito.
Como bebe?
Com uso exclusivo de gasolina, o GTI (no modo Eco) registrou médias de 9,8 km/l no misto entre trajeto rodoviário e urbano.
Suspensão e freios
Com conjunto independente nas quatro rodas e um ajuste firme das molas e amortecedores, o GTI não gosta de buracos, principalmente seus pneus de perfil baixíssimo, que podem rasgar com facilidade e acrescer pelo menos R$ 1 mil no orçamento. No entanto, ele ignora qualquer tipo de desnível e depressão e mantém a carroceria estável em qualquer situação.
Os freios a disco nas quatro mordem forte e permitem frear em pouca distância. Um senão é a ausência do freio de estacionamento eletrônico, que deu lugar à popular alavanca. No entanto, há quem prefira assim! (Será por quê?)
Pontos positivos
- Conteúdo
- Acabamento e montagem
- Desempenho
- Consumo
Pontos negativo
- Preço
- Assistente de condução ‘apita’ o tempo todo
- Substituição do freio de estacionamento automático por alavanca manual
- Não é meu
Nacionalizado há poucos meses, o modelo passou a ser montado na unidade paranaense de São José dos Pinhais, de onde também sai a versão 1.4 TSI. No entanto, ao contrário do irmão mais modesto, o GTI manteve todas as suas peculiaridades, como transmissão automatizada e dupla embreagem e seis marchas DSG, assim como suspensão independente no eixo traseiro.
Partindo de R$ 123 mil, o GTI não deixa de ser um automóvel caro. Se incluir todos os opcionais disponíveis, ele salta para nada modestos R$ 162.979. Mas o hatch se destaca por sua polivalência.
O modelo oferece performance compatível com os melhores compactos premium do mercado. Os 220 cv e 35 mkgf de torque extraídos do motor turbo TSI 2.0 garantem vigor em qualquer faixa de rotação. Para se ter uma ideia, toda a força da unidade está disponível a partir dos 1.500 rpm.
Mas o que isso significa?
Isso quer dizer que o carro é capaz de acelerar com brutalidade a qualquer instante, mas principalmente é um automóvel extremamente eficiente quando a proposta é poupar combustível.
Em nosso teste, é claro que exploramos as potencialidades esportivas do GTI. A aceleração brutal que literalmente comprime os pulmões no encosto do banco e as trocas instantâneas da caixa DSG que, sem dúvida, é muito mais assertiva que os dedos de qualquer um bolinando as borboletas atrás do volante.
O acerto de suspensão firme e as enormes rodas aro 18 revestidas em largos pneus 225/45 R18 permitem abusar nas entradas e saídas de curvas sem o menor pudor.
Sobriedade
No entanto, buscamos enxergar o GTI como um automóvel para uso diário. Proprietários de carros como estes não vivem a vida no limite todos os dias. Não há espaço para isso e pudemos comprovar na prática.
No uso diário, o seletor de comportamento dinâmico, com quatro posições (Eco, Normal, Sport e Individual), faz do Golf GTI literalmente um carro dois em um. Na opção mais pacata, que privilegia o consumo, o hatch apresentou consumo combinado (urbano e rodoviário) na ordem de 9,8 km/l.
Claro que mesmo andando na maciota a suspensão é dura (ele não tem controle eletrônico de carga) e os bancos esportivos mantêm o corpo preso. Mas, mesmo assim dá para levar uma “vida dupla” e mostrar que todo lobo tem seus momentos de cordeiro.
FICHA TÉCNICA
Volkswagen Golf GTI 2.0
O que é?
Hatch médio, quatro portas e cinco lugares.
Onde é feito?
Fabricado na unidade de São José dos Pinhais (PR).
Quanto custa?
R$ 123.110
R$ 162.979 (testado)
Com quem concorre?
Como se trata de um automóvel esportivo, não basta apontar seus concorrentes apenas pela carroceria, e, sim, que entrega também performance dentro de sua faixa de preço. Daí, modelos como Fiat Abarth (R$ 94 mil), Honda Civic Si (R$ 132 mil), Mini Cooper S (R$ 131 mil), na sua configuração quatro portas, além do Volvo V40 T5 R-Design (R$ 158 mil)são seus concorrentes mais mais próximos.
No dia a dia
O grande trunfo do GTI é sua capacidade de ser ao mesmo tempo um carro esporte de temperamento explosivo e também um pacato hatch familiar. O seletor de comportamento dinâmico permite ajustar o regime do motor, tempo de trocas e carga da direção, tanto para foco em performance, quanto no conforto.
O hatch ainda conta com mimos como Controle de Cruzeiro Ativo (ACC), que monitora o tráfego à frente e aciona os freios em caso de emergência. Assistente de estacionamento Park Assist, que executa manobras tanto em vagas paralelas como em 90°.
Ele ainda oferece sensores frontais, laterais e traseiros, que além de auxiliar nas manobras também auxiliam para evitar colisões, câmera de ré, módulo multimídia com conexão para smartphone nos padrões Mirror Link, Apple Car Play e Android Auto, além teto solar.
Motor e transmissão
O motor TSI 2.0 turbo é um verdadeiro canhão. A unidade que equipa modelos como Fusca, Jetta, Tiguan e os primos da Audi, foi recalibrado para gerar 220 cv e 35 mkfg de torque, estes disponíveis a partir de 1.500 rpm. Ou seja, as respostas são proporcionais à força aplicada no pedal direito.
Como bebe?
Com uso exclusivo de gasolina, o GTI (no modo Eco) registrou médias de 9,8 km/l no misto entre trajeto rodoviário e urbano.
Suspensão e freios
Com conjunto independente nas quatro rodas e um ajuste firme das molas e amortecedores, o GTI não gosta de buracos, principalmente seus pneus de perfil baixíssimo, que podem rasgar com facilidade e acrescer pelo menos R$ 1 mil no orçamento. No entanto, ele ignora qualquer tipo de desnível e depressão e mantém a carroceria estável em qualquer situação.
Os freios a disco nas quatro mordem forte e permitem frear em pouca distância. Um senão é a ausência do freio de estacionamento eletrônico, que deu lugar à popular alavanca. No entanto, há quem prefira assim! (Será por quê?)
Pontos positivos
- Conteúdo
- Acabamento e montagem
- Desempenho
- Consumo
Pontos negativo
- Preço
- Assistente de condução ‘apita’ o tempo todo
- Substituição do freio de estacionamento automático por alavanca manual
- Não é meu
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