Com razão, o professor Ricardo Vélez-Rodríguez ataca, em seu blog Rocinante,
as violentas manifestações organizadas pela corja petista, incitada por
Lula e Dilma. De fato, é juntar Lênin e Mussolini. Pergunto novamente: a
polícia está em férias coletivas nas capitais? Segue o texto:
É o que
eles sabem fazer: baderna e atentados ao patrimônio público e privado.
Tática nova? Certamente não! Leninistas e fascistas fizeram isso,
costumeiramente, ao longo do século passado, na Europa, nas Américas, na
Ásia, na Africa, em todo lugar.
Utilizo a
expressão cunhada pelo jornalista argentino, radicado nos Estados
Unidos, Andrés Oppenheimer (do The Miami Herald) para identificar esses
ativistas totalitários: eles são "fascistas-leninistas". "O fascismo
vermelho está nas ruas", escreve o bravo jornalista gaúcho Percival
Puggina. Os métodos dos meliantes são sempre os mesmos: tacar terror na
sociedade quando os seus objetivos são frustrados, ou quando querem
"acelerar" o curso da história ou "retardá-lo" em benefício próprio. É
um expediente totalitário que decorre da teoria do ressentimento
elaborada por Jean-Jacques Rousseau, o maluco pai genebrino da
"democracia totalitária", com o seu Contrato Social. Para ele, a culpa
pelas próprias frustrações é da sociedade. Logo, quando necessário for,
pressão nela, pelo terror, para conseguir os fins almejados ou
simplesmente para dar vazão à própria infelicidade.
Dilma foi
enxotada legal e legitimamente do Palácio do Planalto. Mas os
petralhas, que já estavam acostumados às benesses do poder, não ficaram
satisfeitos. A chefona os conclamou a sair à rua berrando o slogan
adotado nesta circunstância: "Diretas já". Como se não houvessem sido
preenchidos os cargos vagos de forma legítima. Como se o presidente
Temer tivesse chegado ao Planalto de forma marginal. Como se todo o
processo de impeachment tivesse sido uma manobra espúria.
Nisso ela
foi coerente, bem como o seu mestre, Lula: desde o início afinaram os
ponteiros para repetirem, "ad nauseam", que se tratava de um golpe. Bem
que o trio dos três patetas (Levandowski, Calheiros, Eunício) tenham
tentado, na sessão do Senado que votou o impeachment, favorecer a
amigona com "pedaladas jurídicas" absolutamente carentes de fundamento e
criminosas, a pedido dos senadores petralhas. Mas no final das tantas, a
dita cuja foi colocada no olho da rua. O Supremo, nas próximas semanas,
cuidará de pôr fim à fantasiosa maquinação que livrou a "ex-presidenta"
de ser excluída por oito anos dos cargos públicos.
Restou
aos calhordas militantes, a serviço do Lularápio, da Dilma et caterva,
fazer barulho nas ruas. Polícia neles! Gostei da declaração feita no dia
5 de Setembro pelo porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, no
sentido de que a instituição não é de ninguém em particular, mas dos
cidadãos de bem de São Paulo e do Brasil. Os facínoras que destroem
patrimônio público e privado devem ser colocados onde a lei manda, no
xilindró, como, aliás, a Polícia Militar paulista está fazendo. Palmas
para ela. Palmas para o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin!
Os
meliantes petralhas fazem barulho, soltam na rua os seus ativistas
fascistas-leninistas, porque sabem que a Operação Lava Jato lambe as
botas do Lularápio e Companhia Familiar e Partidária. A Operação
Greenfield está enquadrando os ladrões petralhas que se apossaram dos
Fundos de Pensão, sugando 50 bilhões de Reais. É mais um Petrolão da
vida. As investigações desse crime chegam perto do Lula e, certamente,
complicarão a sua vida ao longo das próximas semanas. Daí vem a fúria
dos cachorros da matilha petista. Estão chegando perto do Chefão!
50
bilhões torrados para financiar a propaganda petralha nos últimos anos e
para continuar engordando os bolsos dos ladrões, não é pouca coisa. "O
PT, dizia velho jornalista amigo, veio para roubar. É uma quadrilha de
Ali Babá e seus 40 ladrões". Não passam disso. A cúpula petralha que se
apossou dos fundos de pensão das estatais, sob o comando do Lula e do
falecido Luiz Gushiken já foi identificada e está prestando
esclarecimentos à justiça: Guilherme Lacerda (FUNCEF), Sérgio Rosa
(PREVI), Wagner Pinheiro (PETROS) foram buscados pela Operação
Greenfield e estão falando direitinho. Como frisava O Antagonista, "Há
mais PT no esquema dos Fundos de Pensão do que no Esquema da Petrobrás".
Escrevia a respeito Reinaldo Azevedo (05-09): "Estamos assistindo, de
forma inédita, à revolta dos ladrões".
Mas a
Operação Lava Jato continua impávida a sua marcha. Peixes graúdos que
não contaram tudo ou que ocultaram parte dos fatos já estão sendo
apertados pela Justiça, como é o caso de Pedro Barusco ou Léo Pinheiro.
Vão terminar cantando fininho e contando tudo. Lularápio que espere, a
sua hora vai chegar!
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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