domingo, 11 de setembro de 2016

Depois de Moro, petistas lutam agora pela “cabeça” de Gilmar Mendes


Quem não se lembra do quanto Moro vem sendo perseguido por militantes do PT e da esquerda, que não conseguem engolir o fato de um único Magistrado estar prendendo seus “intocáveis” líderes partidários e financiadores de campanha.
Agora, a nova onda é pedir o impeachment de Gilmar Mendes. Isso mesmo.
Um grupo de juristas de esquerda querem promover o impeachment de Gilmar Mendes, ministro do STF, por, segundo eles, agir de forma partidária no âmbito de suas funções no Supremo.
Um grupo de seis juristas vai protocolar na próxima terça-feira, 13, no Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro Gilmar Mendes. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 9, pelo PT no site oficial da legenda. Os juristas acusam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de conduta partidária no exercício do cargo.
Contra Gilmar Mendes, assinam a peça Celso Antônio Bandeira de Mello, Fábio Konder Comparato, Sérgio Sérvulo da Cunha, Eny Raymundo Moreira, Roberto Amaral e Álvaro Augusto Ribeiro. O ex-presidente do Conselho Federal da OAB Marcelo Lavenere é o advogado que acompanhará o processo no Senado Federal, segundo a notícia publicada pelo partido.
“Um dos exemplos dessa contaminação é a conduta irregular do ministro Gilmar Mendes, o qual, sem disfarces, ali atua como líder de uma facção partidária, agredindo os princípios constitucionais da impessoalidade e da imparcialidade, além de desafiar permanente e deliberadamente os limites comportamentais estabelecidos pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional”, afirmou Roberto Amaral, um dos que assina o pedido. Amaral foi ministro da Ciência e Tecnologia no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Quem não se lembra do pedido movido por petistas no Supremo contra o impeachment de Dilma, e que desistiram ao saber que o julgador seria Mendes. O Ministros, na ocasião afirmou que não cabe ao querelante escolher o Juiz para julgar sua demanda.

Mais recentemente, Gilmar Mendes criticou a decisão dos senadores, sob presidência de Ricardo Lewandoswski, presidente do STF, de não cassar dos direitos políticos de Dilma. Segundo o ministro, a decisão do Senado constrange o STF.

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