domingo, 28 de agosto de 2016

Mulher diz que irmã grávida esperou 8h por atendimento em maternidade


Ao G1, direção disse que grávidas passam por classificação de risco.
'Falta de respeito', disse irmã de paciente com nove meses de gestação.

Quésia MeloDo G1 AC
Maternidade Barbára Heliodora em Rio Branco (Foto: Quésia Melo/G1) Irmã de paciente diz que gestante esperou por oito
horas até ser atendida (Foto: Quésia Melo/G1)
Grávida de nove meses, Priscila Thâmara Alves, de 33 anos, teria esperado por oito horas até conseguir atendimento na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, nesta quinta-feira (25). A denúncia foi feita pela irmã dela, a atriz Núbia Aparecida Alves.
Núbia conta que a irmã precisava fazer um ultrassom, mas a direção informou que o aparelho estava quebrado. Por isso, elas tiveram que aguardar de 9h até às 17h até que fizesse o exame, fosse atendida e encaminhada para uma sala de cirurgia.
Ao G1, a diretora da maternidade, Jiza Lopes, alega que a paciente passou por classificação de risco que descartou a necessidade de atendimento imediato. Ela ressalta que a unidade atende uma média de 130 grávidas diariamente e todas passam por essa avaliação em que é verificado se há pressão alta, sangramento e outras condições que possam oferecer perigo à gestante e ao bebê. Detectados os casos graves, segundo ela, esses são encaminhados ao atendimento primeiro.

"Caso a paciente sinta novos sintomas ela deve pedir para ser reavaliada pela enfermeira para que ela mude a prioridade. Sobre o ultrassom, um técnico consertou o aparelho ainda na tarde desta quinta-feira (25) e se era apenas esse exame que faltava para a paciente ela já fez", disse.
"Falta de respeito", diz irmã de paciente
Núbia contesta a alegação da direção da unidade e diz que a irmã teve sintomas como pressão alta além de sentir fortes contrações. Ela alega que a irmã não foi a única a apresentar problemas e que os familiares chegaram a discutir com o atendentes após a demora.
"Minha irmã estava inchada e ficando roxa. Nós decidimos nos unir e reclamar, só assim apareceu a assistência social, administração e técnicos de enfermagem para verificar. Isso é uma falta de respeito, as grávidas já estão fragilizadas e ainda são recebidas dessa maneira", finaliza.

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