domingo, 26 de junho de 2016

Tradicionais caldinhos de feijão e mandioca se instalam em Belo Horizonte


Sopinha sempre foi parte da alimentação humana
Sopinha sempre foi parte da alimentação humana
Oficialmente, o inverno começou na última terça-feira, mas, desde o início do mês, as temperaturas andam baixas e os restaurantes e bares da capital já ofertam os famosos caldos e sopas de inverno para a alegria dos belo-horizontinos.
Na história da Gastronomia, a sopa é um alimento presente desde a pré-história, quando o homem encontrou jeitinho de aquecer a água para cozer alimentos. A sopa, se não é, devia ser considerada a primeira comida barata e criativa, já que resulta da mistura de poucos e simples ingredientes. Como se diz por aí: havendo água, até de pedra se pode fazer uma boa sopa.
Brincadeiras a parte, de toda sua rusticidade e riqueza de sabor, o prato entrou para a história da alimentação quando o homem se deu conta que as carnes duras se amaciavam e adquiriam mais sabor quando cozidas em água e ervas. As sopas e os caldos se incorporaram à civilização desde então.
De ingredientes simples até os sofisticados – de recipientes de todas as espécies, do estômago de animais a sopeiras de ouro –, o hábito ininterrupto, de todos os povos, de preparar e de tomar sopas veio para ficar, neste que pode ser o inverno mais frio dos últimos quatro anos.
Fácil de elaborar e de valor acessível, as sopas e caldos já foram à base da nutrição, de praticamente, todas as civilizações, devido seus valores energéticos e nutritivos.
No Brasil, bambá de couve (farinha de milho e couve), caldos de mocotó e feijão são os pratos mais populares e mais consumidos durante as baixas temperaturas além de baratos, são simples de se preparar. Que tal um caldo de mocotó? Aprenda passo a passo da receita do famoso caldo do Nonô, tradição na capital mineira.
Caldo de Mocotó
O famoso caldo de mocotó do Nonô
Receita
Ingredientes
1 mocotó, cortado em rodelas, bem limpo e lavado
2 cebolas grandes picadas
3 dentes de alho amassados
Meia xícara (chá) de coentro picadinho
Meia xícara (chá) de salsa picadinha
Pimenta-do-reino e malagueta a gosto
Ovos de codorna crus
Cheiro verde picadinho
Água suficiente para cozimento do mocotó
Sal a gosto
Modo de preparo
Cozinhar o mocotó na panela de pressão com água e todos os temperos, incluindo o sal, de 50 a 60 minutos, até que os ossos se soltem completamente, desgrudando da carne. Se preciso, separá-los com uma faca, tirando bem toda a carne, que será acrescentada à mistura.
Assim que o caldo estiver apurado e mais consistente, estará pronto. Na hora de servir, quebrar dois ovos de codorna crus em cada caneca, antes de despejar o caldo quente. Decorar com cheiro verde e pimenta.
Onde se aquecer neste inverno
Koqueiros Bar
Avenida Silviano Brandão, 1.273, Sagrada Família
(31) 2510-7025
De terça a sexta, das 18h a 0h; sábado, das 13h a 0h
Néctar da Serra
Rua Santa Rita Durão, 929, Savassi
(31) 3261-2969 ou 3281-1466
Diariamente, das 8h às 22h

Armazém Emporium
Avenida Afonso Pena, 4.034, Mangabeiras
(31) 3281-1277
De terça a sexta, das 11h30 às 15h e das 18h à 1h. Segunda, sábado, domingo e feriados, das 12h às 16h30.

Vitelo’s
Rua Carvalho de Almeida, 398, Cidade Jardim
(31) 3287-7802

Nenhum comentário:

Postar um comentário