quarta-feira, 1 de junho de 2016

Piada do Ano: Líder do PT na Câmara pede exoneração de dez ministros de Temer


Proposta de Florence é mais uma inscrição da Piada do Ano
Deu em O Tempo
O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), denunciou na manhã desta terça-feira (31) na Comissão de Ética Pública da Presidência da República dez ministros do governo interino de Michel Temer por terem votado a favor do pedido e da abertura do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Ele pede a abertura de procedimento administrativo e sugere a exoneração por violação ao código de conduta da administração federal.
São citados: Blairo Maggi (Agricultura), Bruno Araújo (Cidades), Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação Civil), Mendonça Filho (Educação), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Ricardo Barros (Saúde), José Sarney Filho (Meio Ambiente), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e José Serra (Relações Exteriores).
Também menciona na representação o ex-ministro Romero Jucá (Planejamento).
JUSTIFICATIVA
Ao justificar as representações, Florence destacou que, ao votarem a favor da abertura do processo de impeachment, os 11 citados -oito são deputados e três, senadores- se valeram dos cargos que então ocupavam para fins particulares, porque, antes mesmo do afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República, já negociavam nomeações para o governo Temer.
O líder do PT apresentou também uma representação à parte contra Serra por medidas tomadas desde que assumiu o Itamaraty.
Segundo o documento protocolado na Comissão de Ética da Presidência, “o ocupante do MRE utilizou-se do seu poder, valendo-se de instrumentos oficiais, para tentar prevalecer uma versão que lhe é pessoalmente mais benéfica, constrangendo os servidores do órgão que ocupam a assumir uma posição que corresponde unicamente aos desígnios partidários da autoridade denunciada”.
O líder do governo se refere à notícia publicada na Folha em 25 de maio, replicada na representação, segundo a qual o Itamaraty tem instruído diplomatas, por meio de uma circular, a combater a versão de golpe que os petistas e defensores de Dilma tentam impor ao impeachment.

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